Para Magal, nomes de policiais mortos deveriam ser lidos em plenário
O deputado Evandro Magal (PSDB) diz que seu colega Mauro Rubem (PT) generalizou o comportamento dos policiais ao chamá-los de "bandidos". O parlamentar afirma que não questiona a legitimidade da Comissão de Direitos Humanos em defender vítimas de violência policial, mas que as ações da comissão precisam ser extendidas aos policiais que são alvos de criminosos.
Evandro Magal recusou aparte aos deputados Mauro Rubem e Thiago Peixoto (PMDB). O tucano defende que a entrega de 172 viaturas pelo governo estadual é benéfica ao entorno do Distrito Federal.
O parlamentar critica "paixão do discurso" de Mauro Rubem, que prometeu denunciar o secretário de Segurança Pública, Ernesto Roller. "O senhor foi muito duro hoje na tribunal. Não respeitou os direitos humanos ao atacar quem não está aqui para se defender", ironizou.
Evandro Magal diz que é preciso ser justo aos familiares dos policiais que foram assassinados por bandidos. De acordo com ele, os nomes dos mortos deveriam ser lidos em plenário.
O clima havia esquentado na sessão ordinária de hoje. O deputado Mauro Rubem (PT), que preside a Comissão de Direitos Humanos, questionou em plenário a ausência do secretário de Segurança Pública, Ernesto Roller (PP), em audiência realizada na manhã de hoje.
Mauro Rubem apontou casos de jovens que teriam sido executados por policiais, chamados pelo parlamentar de membros da "banda podre" da polícia. Os deputados alinhados com o governo estadual questionaram as afirmações do petista. O clima no plenário ficou tenso, até que a reunião foi suspensa, por volta das 16h30.