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Jardel quer rapidez na adequação da Carta Constitucional goiana

25 de Setembro de 2007 às 16:27
Deputados estão otimistas quanto ao início dos trabalhos da Comissão Especial que vai elaborar a adequação da Constituição estadual à Constituição Federal. A oposição, que reivindicava a presidência ou a relatoria da comissão, já considera a exigência uma causa perdida. A comissão é composta por dez parlamentares: seis do governo e quatro da oposição.

O presidente da Assembléia Legislativa, Jardel Sebba (PSDB), está otimista com a comissão que foi escolhida hoje para elaborar as adequações necessárias da Constituição Estadual à Federal. “Os nomes dos membros da comissão deverão ser publicados hoje; assim que isso acontecer, vamos pedir ao líder do governo, Helder Valin (PSDB), que faça a primeira reunião, eleja o presidente e o relator e comece a trabalhar”, ressaltou.

A comissão conta com os oposicionistas José Nelto, Luiz Carlos do Carmo e Romilton Moraes (ambos do PMDB), além do petista Humberto Aidar. Na ala governista, a comissão é formada pelos tucanos Helder Valin e Fábio Sousa, além de Hélio de Sousa (DEM), Wellington Valin (PTdoB), Marlúcio Pereira (PTB) e Álvaro Guimarães(PR).

Jardel Sebba adianta que acertou com o professor de direito e ex-secretário de Segurança Pública Jônhatas Silva, sua participação nos trabalhos da comissão. “O professor Jônhatas será uma das pessoas qualificadas que darão assistência na comissão”, frisou, acrescentando que reuniões, audiências públicas, fóruns de debates, serão feitos para que as adequações sejam as melhores possíveis. Jardel Sebba espera que o trabalho seja concluído e promulgado ainda em sua gestão.

O deputado Humberto Aidar (PT), membro da oposição na comissão, gostaria que o relator da comissão fosse da oposição, mas está certo de que os dois cargos ficarão com a bancada do governo. “Eles não vão abrir mão”, frisou. Entretanto, o petista deixou claro que vai lutar para que essa comissão faça realmente as adequações necessárias à população e ao parlamento.

"Espero que essa comissão possa realmente fazer adequações necessárias à Constituição Federal, “que são muitas”. Ele espera que os debates não fiquem restritos apenas na comissão, como foi a que elaborou as mudanças no Regimento Interno - incapaz de acabar com o voto secreto nessa Casa. “A gente já alertava para essa necessidade”, colocou o petista.

O deputado Wellington Valim (PTdoB), que fez parte da comissão que elaborou as mudanças no Regimento Interno, está otimista com o trabalho que tem pela frente. “Temos que fazer um trabalho coletivo com todos os poderes, para que possamos juntos adequar a Constituição à realidade por que passa hoje o Estado de Goiás”, salientou. Para Valim, a participação das Câmaras Municipais será importante, “porque os vereadores são aqueles políticos que estão diretamente ligados ao cidadão, andam nas ruas, visitam casas, fazem reuniões nos bairros”, concluiu.

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