O deputado Coronel Queiroz (PTB) diz a Segurança Pública deveria ter o mesmo tratamento que Educação e Saúde, com recursos específicos e sem riscos de serem retidos pelo governo federal.

Coronel Queiroz avalia que a falta de investimentos prejudica a ação da polícia, com uso de equipamentos precários. "É preciso também estimular a formação do policial, com salário digno e as ferramentas necessárias ao trabalho", afirma.

A polícia hoje, diz, tem sido quase exclusivamente custeada pelos governos estaduais. O deputado afirma que as esferas federal, estadual e municipal deveriam ser responsáveis pela Segurança Pública.

"O policial reage em ação para se defender da ação de bandidos; se for ferido, não poderá proteger a sociedade. Se há dados estatísticos que apontam um número maior de bandidos mortos em confrontos com a polícia, isso se deve ao maior preparo do policial", afirma.

O debate sobre segurança pública começou na semana passada quando o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Mauro Rubem (PT), teria apontado a existência de uma banda podre da polícia e afirmado que "o pior bandido é o fardado".

A discussão causou polêmica e houve debate tenso. A ausência do secretário de Segurança Pública, Ernesto Roller (PP), na reunião da comissão presidida pelo petista desencadeou o debate.