Prezados deputados,

Prezados amigos,

Este momento é deveras importante para mim e meus familiares, pelo emblemático e emocional motivo de que se reveste, e, sobretudo, pelo seleto público presente que muito nos honra por ter acedido ao nosso convite.

Pela especial presença de todos, nesta singular noite, que me será inesquecível e carregada de emoções, estendo, carinhosamente, do meu íntimo, eternos e efusivos agradecimentos.

Sem dúvida, a primeira e importante presença a registrar, neste inolvidável encontro, diz respeito a essa distinta e valorosa entidade, que vem de um passado de imorredouras glórias, coroada por uma operosa e maiúscula presença nos memoráveis eventos da nossa história goiana, e, que, hoje temos a grata satisfação de recepcioná-la nesta nossa querida cidade de Rio Verde. Refiro-me, com toda a certeza, a essa digna Assembléia Legislativa goiana, hoje tão bem representada pelos seus atuais e ilustres deputados, pois espelham-se, eles, num profícuo trabalho, num zeloso e pronto atendimento a todos, debruçando-se, diuturnamente, sobre a realidade goiana para propor sábias e oportunas diretrizes.

Sim, a esse nobre e digno Poder goiano, pela primeira vez, sediando uma sessão solene, nesta nossa querida cidade de Rio Verde, quero lhe prestar minha gratidão, sobretudo, aos senhores deputados aqui presentes.

Outrossim, gostaria de que prestássemos nossa justa homenagem a esse Poder Legislativo, na pessoa daquele que exerce com competência e dignidade o maior cargo dentre seus pares, o ilustre e capaz presidente da Assembléia Legislativa, o deputado estadual Jardel Sebba.

Não conheço, pessoalmente, alguns deputados desta eminente Assembléia, sei, porém, que todos prestam relevantes serviços ao nosso Estado.

Contudo, permitam-me, senhores deputados, falar e destacar, agora, em particular, um dentre todos os senhores, não só pelo fato de encaminhar junto à Assembléia Legislativa do Estado, o pedido para me conceder o honroso título de Cidadão Goiano, mas, sobretudo, devo falar do deputado Padre Ferreira porque, todos sabemos, sua presença enaltece e enobrece a Assembléia Legislativa, pois sua atuação é marcante, é ativa, é vigilante, merecedora de pródigos aplausos.

Uma Assembléia Legislativa que tiver o privilégio de ter um representante à altura do deputado Padre Ferreira em seus quadros deverá sentir-se, sobremaneira, orgulhosa e altaneira, pois vejo nele ser uma pessoa de bondade impar, serviçal, bondoso. atencioso, prestativo, homem culto e de bem.

Deputado Padre Ferreira: algumas modestas realizações tenho feito em prol da comunidade, mas, concluí que foi, mais um gesto de bondade, característico de sua pessoa, e não tanto por meus méritos.

De qualquer forma, recebo com muita humildade e desprendimento esse belo título. Muito obrigado, deputado Padre Ferreira, por ser o padrinho dessa minha tão significativa condecoração, que enfeitará minha existência e engrandece minha família.

O mesmo sentimento de gratidão que lhe manifesto nesta hora, quero estendê-lo aos nobres deputados da Assembléia, que me outorgaram tão significativo título. Bem, falei até agora sobre uma entidade, a Assembléia Legislativa.

A segunda entidade que eu gostaria de enaltecer neste momento, é a que me permitiu alçar aos degraus de uma significativa vida, proporcionando-me gratas e expressivas realizações.

A porta de entrada nessa minha bela jornada de realizações, a sintonizei nos insignes caminhos do Ensino Superior, aqui em Rio Verde, em 1968, não só por ter participado na criação desse Ensino, bem como por ter tido a honra de compor o quadro de seus primeiros professores.

No ano que vem, precisamente em março, comemoraremos 40 anos, não só de glórias, de triunfos e vitórias dessa magna instituição, mas, reconhecendo também que os primeiros anos da criação desse ensino, a começar em 1968, foram uma caminhada de lutas, de sacrifícios e de intenso trabalho.

Pelas dificuldades e problemas que enfrentaram os fundadores junto com a comunidade, nos tempos iniciais desse ensino suprior em Rio Verde, poderiam chamar-nos, até, de aventureiros por terem começado essa obra, praticamente do nada.

Mas, também, embora por tudo o que se passou, iniciantes e promotores de uma das mais belas trajetórias que Rio Verde, até hoje, pode presenciar.  

Lá se ostenta com toda a altivez, em pleno alto da cidade, esse monumento de glória para a cidade: a Universidade de Rio Verde.

O que ocorreu, a par das belas vitórias e também muitas derrotas, já temos 40 anos de digna e esplêndida caminhada.

Algumas pessoas que ajudaram nos primórdios da Faculdade encontram-se aqui presentes.  
Como disse, pelo que sou, por ter engatinhado meus primeiros passos de uma longa e bela caminhada no Ensino Superior, e, sentindo-me eternamente agradecido, quero homenagear, hoje, essa valorosa instituição superior, a universidade de Rio Verde, na pessoa de seu digno e ilustre Reitor, Doutor Paulo Eustáquio Rezende do Nascimento.

Uma terceira entidade, a qual me proporciona intensa alegria e me reveste de muito prestígio por pertencer a seus quadros, é sem dúvida, a Academia Rio-verdense de Letras Artes e Oficio.
Imortais todos os homens o são, por dádiva do Criador. Nosso destino é, realmente, a eternidade, a outra vida para sempre.

Poucos, porém, tornam-se imortais por adentrarem numa Academia de Letras, por ela representar o caminho e o mérito dos que sabem ser grandes.

Pela elaboração cultural, pelo belo patrimônio cultural que legam a seus pares e a seus descendentes, pelo devotamento às artes, cultura e saber de que são criadores, recebem, merecidamente, esse honrado título de acadêmicos e imortais das Letras.

Desejo prestar, então, minha homenagem a essa egrégia instituição, na pessoa da sua presidente, acadêmica e imortal, a professora Zilda Pires.

Meu reconhecimento, também, a uma quarta entidade, identificada pelas escolas e 1º e 2º graus desta cidade. Numa dessas escolas recebi o que viria a ser uma das mais belas dádivas de minha vida: ingressar no magistério, e, algo que muito me ufana e alegra, é o fato de me chamarem, com o afetuoso nome: professor.

Sempre procurei exercer com dignidade essa profissão de professor.

Sempre e acima de tudo procurei ser um mestre em que buscasse a verdade e só a verdade e não temesse dizer a verdade, mesmo quando veio a custar meu próprio cargo, como ocorreu em pleno regime da ditadura militar, ao solicitarem que a escola do sol retirasse o meu nome e do Frei César, do quadro de professores.

Pois minha visão de educação era, foi e sempre será uma educação plena e libertadora, espelhada nesse que foi nosso grande mestre brasileiro, Paulo Freire.

Às escolas de 1º e 2º graus, porquanto, em muitas delas lecionei, por tudo o que de belo e grande sintetizam, estendo minha homenagem e gratidão, na pessoa que representa todo esse majestoso ensino de 1º e 2º graus, sua atual e competente sub-secretária regional da Educação, (do Estado) a senhora professora  Castorina Fonseca Rattes e da Secretária Municipal da Educação a digna Professora Lúcia .

Bem, ainda não posso esquecer de citar neste encontro os grupos comunitários, dos quais participei, livre e espontaneamente, durante os meus 42 anos de estada em Rio Verde, sentindo-me feliz e realizado em participar, e que são e foram verdadeiras e apaixonantes atividades de minha vida.

Nesses grupos de trabalho social e voluntário aprendi a honorabilidade, o respeito e dignidade ao outro, valorização da pessoa humana, o trabalho de equipe, entre outros tantos valores.  Os grupos a que me refiro e de que participei são: o movimento popular, os grupos da defesa do meio ambiente, os grupos de cultura popular, grupos de igreja, sindicatos, saúde.

Nesses grupos passamos horas a fio debatendo, planejando, discutindo, traçando diretrizes, realizando intensas atividades sociais e políticas, sempre tendo como sonho apaixonante, a mudança de uma sociedade discriminadora e injusta que permite deixar a maioria à margem da vida, sem sonhos sem vez e voz.

Então quero ressaltar e enaltecer a todos esses grupos de promoção social, homenageando duas pessoas lutadoras que dedicam sua vida na promoção e libertação dos excluídos.

Sim a primeira a citar, é essa pessoa vanguardeira, crítica e consciente, com uma bagagem de intensos trabalhos humanos e sociais, a senhora Osmarina Cabral, que pediria a ela que se levantasse.

E, a segunda grande mulher, que deixou profundas marcas na comunidade rio verdense e que orgulha os grupos a que ela pertenceu, sem dúvida, devo citar essa mártir rio-verdense, extraordinária lutadora, e exemplo inconteste a todos nós, os que acreditamos que um outro mundo é possível, sim nossa grande homenagem, In memória, a Dona. Maria Geralda Moraes.

Falei das entidades as quais as trago comigo como emblemáticas e carregadas de uma intensa e forte emoção.

Mas e se lhes falasse, agora, de pessoas com as quais muito lhe devo e junto construímos nossas vidas, a noite seria pequena para falar delas, sobretudo, eu, como migrante sulino e por ter sido agraciado com tanto acolhimento, amizade e apoio, nesta querida cidade de Rio Verde.
Sim, a todos vocês convidados, o foram porque fazem parte da minha vida e lhes devo muita gratidão.

Vocês estão aqui, todos, porque todos me são caros e muito gratos.

Sempre os encontrei nas lutas, juntos travadas e nas vitórias juntos saboreadas.

Os encontrei nos momentos cordiais e felizes como nas festas, reuniões, artes e lazer.

Por isso os queria, todos, novamente, hoje, aqui estivessem presentes, por todos os momentos em que juntos passamos e juntos nos realizamos, juntos degustamos e vivemos as maravilhas da vida.

Quero que todos sintam homenageados e agradecidos nesta noite.

Mas, ainda em termos de pessoas não poderia deixar de dizer uma palavra a minha esposa e filhas. Por trás de um homem que se diga feliz, realizado, satisfeito, está sempre uma grande mulher. Essa mulher que colaborou para que chegasse aonde cheguei, sem dúvida é minha grata esposa, Sônia. Obrigado, Sônia.

E, ainda, diria, que por trás de um casal que possa dizer-se muito feliz, é sentir que seus filhos estão bem, que lutaram, lutam e estão vencendo. No meu caso: duas filhas, Taciana uma jornalista e a outra, a Lara, farmacêutica seguem elas, para orgulho de seus pais, firmes vislumbrando um futuro, que, tudo indica lhes será risonho e operoso.

Uma palavra de gratidão, também ao meu caro mano Frei César, que também me acolheu, tão bem nesta cidade por todo o opoio recebido e pela sua presença neste encontro e por representar, certamente a todos os familiares do Rio Grande do Sul.

Por fim, a Deus minha gratidão porque me concedeu copiosas bênçãos e forças para vencer as fortes batalhas que só a vida soi nos apresentar e por ter-me coroado de benesses e uma vida cheia de realizações.

À Assembléia Legislativa, mais uma vez meu eterno respeito e gratidão. Agradecço ao Cilênio, agradeço aos vereadores presentes, agradeço os goianienses José Carlos e esposa, e Jercy Joaquim Camelo.

Se sempre me orgulhei pelo fato de estar neste belo e progressista Estado Goiás; Se sempre alardeei a todos quantos me perguntassem sobre esse estado, de que é o estado com maior e melhores oportunidades que muitos outros estados;

Se sempre propalei que Goiás é um grande Estado, com grande acento, neste nosso o Brasil, que é o melhor Estado para se morar e viver;

Imaginem agora, senhores deputados e ilustre presidente da Assembléia, ilustre deputado Jardel Sebba, e todos vocês que me honra com sua presença, o que não fará este que se tornou, hoje, o mais novo e entusiasta cidadão goiano!

O que não fará, daqui para frente, este, com o majestoso título carregado em suas mãos, como uma tocha acesa e no coração como um brasão de honorabilidade!

E a vocês todos, que estão no meu coração, a todos os goianos, que hoje posso chamá-los com imensa alegria, meus conterrâneos, um feliz natal e um grande ano de 2008.

Obrigado pelas suas presenças e, gostaria retribuir em dobro, sempre que me procurarem para serví-los. 

Obrigado.