Para Jardel "O Popular" é um ponto de convergência dos goianos
Senhoras e senhores,
Em 3 de abril de 1938, a histórica e poética Cidade de Goiás, então capital do Estado, viu o sonho dos irmãos Jayme, Câmara Filho e Vicente Rebouças se materializar em páginas de papel jornal. Nascia ali O Popular, hoje o principal jornal diário do Centro-Oeste brasileiro e um dos mais respeitados do País.
Trata-se de um jornal que nasceu com o compromisso do trabalho sério e responsável, cuja grande aceitação é a origem de um dos maiores complexos brasileiros de comunicação: a Organização Jayme Câmara.
Nenhum veículo de comunicação chega aos 70 anos por acaso. O Popular cumpriu ao longo da sua história uma trajetória marcada pelo jornalismo isento e imparcial. O grande economista inglês Lord Keynes, dizia com sabedoria que a dificuldade não está nas idéias novas, mas em escapar das antigas.
O Popular soube muito bem construir sua evolução: o jornal alcançou apuro gráfico e independência editorial, consubstanciando profissionalismo, tecnologia e, acima de tudo, inteligência.
E faz hoje um jornalismo com o mesmo padrão de qualidade dos mais modernos veículos de comunicação nacionais e internacionais. Um jornalismo corajoso, independente, ágil, em profunda sintonia com o leitor.
Jornalismo que não se ancora só na frieza dos números, mas que lança um olhar sensível sobre o homem e suas particularidades. Que mostra a beleza e a dor que se escondem nas histórias de pessoas comuns, simples, com as quais cruzamos todos os dias sem nos darmos conta de suas existências.
Jornalismo que privilegia a cobertura local sem ignorar o que acontece no restante do País e do mundo. Que se lança ao desafio de apresentar aos goianos a força que vem do interior. Que não se cansa de inovar, de se renovar, de se reinventar.
Na posição de líder na imprensa goiana, O Popular nunca se acomodou e sempre avançou em direção a novos desafios, como agora, ao implementar a reforma gráfica e editorial que surpreendeu os seus leitores.
Nova forma, conteúdo renovado, a ética e a credibilidade de sempre. Esse foi o presente que O Popular deu aos goianos às vésperas de seu aniversário. Um jornal melhor delineado, com um visual mais contemporâneo. Uma cobertura mais humanizada dos fatos, mais analítica, que privilegia a opinião do leitor.
E como filho do interior, nascido em Catalão, eu não poderia deixar de mencionar o caderno Circuito Goiano. Um caderno diário que tem retratado com profissionalismo e sensibilidade a realidade das nossas cidades. O Circuito Goiano está apresentando aos seus leitores um Goiás até então desconhecido.
Um Goiás rico, pujante, mas que muitas vezes era esquecido.
É importante dizer que um grande jornal não surge por acaso. Ele é resultado de um esforço coletivo, do talento individual de cada membro da equipe, do investimento pesado em tecnologia.
Hoje, O Popular usa um dos mais modernos sistemas de editoração de jornais do mundo, o Hermes, software que é utilizado por vários jornais como o Washington Post, Le Monde, El País, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, entre outros.
Mas o principal patrimônio de O Popular é o seu patrimônio humano, a sua equipe de profissionais. Uma equipe competente, motivada, que tem o seu talento reconhecido por meio de vários prêmios nacionais e internacionais de jornalismo.
Uma equipe que, sob a direção segura do jovem e competente editor-chefe João Unes tem feito um jornalismo revelador, que levanta o debate e movimenta os meios políticos e empresariais, provocando uma verdadeira revolução na forma de fazer jornal nesse Estado. Um jornalismo que ultrapassou as fronteiras da pirâmide invertida, que não se limita apenas a repercutir as falas das fontes oficiais.
Mas, é claro que todo esse vitorioso trabalho só é realidade graças ao comando e à experiência do presidente da Organização Jayme Câmara, Jayme Câmara Júnior.
Homem de concepções firmes, empresário moderno e sensível aos avanços da nossa época, Júnior Câmara assumiu o papel de timoneiro espelhando-se no pioneirismo de seu pai e de seus tios, e está expandindo de forma planejada, consistente, os domínios do grande complexo de comunicação.
É importante citar, também, a contribuição do jovem Cristiano Roriz Câmara, diretor de planejamento estratégico, que agregou juventude e talento ao comando da empresa. Com uma visão privilegiada de mercado e espírito empreendedor, Cristiano está preparando a Organização Jayme Câmara para vôos ainda mais altos.
Da mesma forma, registro o desempenho dos irmãos Tasso Câmara, Marcos Tadeu e Fernando, também figuras de primeira grandeza da família Câmara. Gostaria de mencionar ainda o bom senso, o equilíbrio e a ética do diretor de jornalismo da Organização Jayme Câmara, Luiz Fernando Rocha Lima.
Para fazer justiça eu teria de registrar a contribuição de cada diretor, de cada editor, de cada repórter, cada fotógrafo, cada funcionário da área administrativa ou de apoio. Como a escassez de tempo me impede de fazê-lo, limito-me a agradecer a toda a equipe de O Popular para nos garantir todos os dias um jornal moderno, confiável, completo em informação.
Ao concluir, quero reafirmar o meu orgulho de ser goiano. É um privilégio morar em Goiás, é satisfação ver o crescimento da minha querida Catalão e do meu Estado nas páginas do O Popular.
O escritor goiano José Asmar, que escreveu um livro sobre Joaquim Câmara Filho, disse certa vez que em Goiás há sempre um ponto convergência.
Isso nós devemos aos Câmara: O Popular é inquestionavelmente ponto de convergência de todo os goianos, independentemente de classe social, de coloração partidária ou de situação econômica.
Obrigado a toda equipe desse grande jornal por fazer o jornalismo sério e transformador que Goiás precisa e merece.
Muito obrigado.