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Daniel Goulart presta homenagem a delegado Antônio Gonçalves

05 de Dezembro de 2008 às 07:55
Discurso proferido pelo deputado Daniel Goulart (PSDB) em sessão especial em que o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos foi homenageado com o título de Cidadão Goiano. (04.12.2008).

Prezados companheiros,
Caros convidados,

O título de Cidadão Goiano é uma comenda concedida àquelas pessoas que não nasceram em nosso Estado, mas aqui dedicaram o seu cotidiano, o seu trabalho, a sua vida. E acabaram se tornando goianos, de alma e de coração.


Piauiense de nascimento, doutor Antônio Gonçalves Pereira dos Santos, saiu de Pedro Segundo, há cerca de 200 quilômetros de Teresina, para tentar a vida em Goiânia. O jovem Antônio vinha de uma realidade difícil em busca de um sonho de menino. Nunca quis ser médico, advogado ou engenheiro. Antônio queria ser policial.
Para isso, deixou para trás pai, mãe, irmãos e familiares. Trabalhou como servente de obras e se dedicou aos estudos. Os anos de escola se completaram já aqui na capital. Em seguida, fez o curso de Direito na Universidade Federal de Goiás. Em 1974 finalmente ingressou para a polícia civil como agente. Oito anos depois, se tornou delegado. Foi em terras goianas que conheceu Marizete Gonçalves, sua companheira, de vida e de profissão. Apesar dela ser policial, nunca trabalharam juntos. É a mãe de seus três filhos, Antônio Júnior, Eduardo e Renan. Nenhum policial, todos se dedicam à carreira acadêmica.

Talvez porque saibam como é dura a pressão que sofrem delegados e policiais. Aliás, muitos de vocês aqui presentes sabem disso. Mas o doutor Antônio tira isso de letra. Para ele, a profissão se divide em 80% de emoção e vontade, 10% de conhecimento e 10% de lógica. Ele já esteve a frente de casos de repercussão nacional, como o Vilma Martins, Robson Rangel e pró-forte. Estes são apenas alguns exemplos.

É na Academia de Polícia que o doutor Antônio compartilha muito de sua experiência. E, segundo alguns de seus colegas, muitas vezes até mesmo sem remuneração. Ele faz isso por amor e por responsabilidade na formação de novos policiais. E quem ganha com isso? Todos nós, quanto sociedade.
É o doutor Antônio o conselheiro de muitos delegados, até mesmo dos mais experientes. Está sempre pronto para dispor de seus conhecimentos. Trabalha, ao mesmo tempo, com seriedade e muita alegria.

Doutor Antônio, esta classe se orgulha muito do senhor. A sociedade goiana deve muito ao seu trabalho. E por isso hoje, no dia de seu aniversário, eu me sinto honrado em prestar esta homenagem a um homem tão digno quanto o senhor.

Muito obrigado.

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