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Marconi Perillo discursa em homenagem na Assembléia

12 de Dezembro de 2008 às 10:38
Discurso proferido pelo senador Marconi Ferreira Perillo Júnior, realizado na sessão especial em sua homenagem pelo seu profícuo trabalho à frente da Comissão de Infra-estrutura do Senado Federal e como ex-governador de Goiás, e à sua esposa, ex-presidente da OVG, senhora Valéria Jaime Peixoto Perillo. (11.12.2008).

Excelentíssimo senhor presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, deputado estadual, Jardel Sebba, autor desta homenagem em conjunto com a Assembléia Legislativa de Goiás;

Excelentíssimo senhor vice-governador do estado de Goiás, Ademir de Oliveira Menezes, nosso particular amigo que, neste ato, representa o governador doutor Alcides Rodrigues Filho;

Querida Valéria, homenageada;

Saúdo a toda minha família nas pessoas de meu pai e minha sogra;

Prezado ex-governador Helenês Cândido;

Sua excelência reverendíssimo Dom Washington Cruz, arcebispo metropolitano de Goiânia, a quem agradeço pela presença e pela benção e, em cumprimentando-o, quero cumprimentar toda Igreja Católica aqui presente, os demais bispos da nossa igreja;

E
xcelentíssimo senhor deputado federal bispo Manoel Ferreira, presidente da Convenção Nacional das Assembléias de Deus, em seu nome quero saudar todos os líderes evangélicos, de inúmeras denominações, os quais já avistei, aqui presentes, que muito me honram com suas presenças;

Querida senadora Lúcia Vânia, ex-primeira-dama, ex-deputada estadual benfeitora do nosso Estado, grande senadora da República, grande colaboradora de nossos governos de 1999 para cá, e que merece o nosso aplauso pela luta travada incessantemente, com o nosso apoio, é verdade, mas sob a sua liderança, o seu tirocínio, o seu trabalho para a criação da Sudeco, grande conquista para Goiás e para o Centro-Oeste. Parabéns, Lúcia Vânia! Grande conquista para Goiás e para o Centro-Oeste;

Meu querido amigo, meu querido líder José Agripino Maia, que dispensa aqui qualquer tipo de comentários, uma das maiores lideranças deste país, com quem tenho a honra de compartilhar no dia-a-dia a difícil missão, a difícil tarefa de colaborar na aprovação e no debate qualificado no senado da república. Suas palavras me emocionaram e revelam, mais uma vez, o amigo leal, carinhoso, que Vossa Excelência sempre foi com seus amigos e companheiros e, especialmente, com esse seu amigo aqui, hoje homenageado. Acho que estou convencido, líder Agripino, de que pela forma carinhosa como Vossa Excelência foi recebido e depois aplaudido pelo pronunciamento, fica constatado o quanto Vossa Excelência é querido, e mais do que querido, respeitado no estado de Goiás.

Caríssimos amigos, amigos de coração, que se deslocaram de Brasília e deixaram de ir aos seus estados para estarem aqui conosco, ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo; ex-prefeito de João Pessoa e ex-governador da Paraíba, Cícero Lucena; ex-presidente da Federação das Indústrias do Pará, senador da República, Flexa Ribeiro; e a querida Marisa Serrano, primeira vice-presidente Nacional do PSDB;

Excelentíssimo senhor conselheiro Edson Ferrari, presidente do Tribunal de Contas do Estado;

Quero estender à conselheira Carla e a todos os conselheiros aqui presentes o meu carinhoso abraço, inclusive àquele que já presidiu esta Casa, Sebastião Tejota;

E a saudação ao ex-deputado, presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, Walter Rodrigues;

M
inha saudação ao presidente da Câmara de Goiânia, e, em nome dele, quero saudar a mais de uma dezena, talvez uns vinte vereadores aqui presentes, de Goiânia, e centenas de vereadores de todo o Estado;

Querido amigo, professor, inspirador, grande prefeito de Goiânia por três vezes, professor Nion Albernaz; 

A todos os prefeitos minha saudação carinhosa;

Ao presidente da Associação Goiana dos Municípios, prefeito de Jussara Joaquim de Castro; e ao querido amigo, assim como o Joaquim, Célio Silveira, que fez aqui a redação em nome dos amigos, ex-presidente desta casa e prefeito de Luziânia;

Prezados amigos e companheiros deputados federais, Raquel Teixeira, Luiz Bittencourt, Leonardo Vilela, presidente do PSDB, Sandes Júnior, Carlos Alberto Silva Leréia e Chico Abreu; 

Minha saudação a todos os empresários aqui presentes, saudando meu querido amigo Paulo Afonso Ferreira, presidente da Federação das Indústrias de Goiás, estendendo esses cumprimentos ao meu querido 1º suplente, Ciro Miranda, ao presidente do Adial Brasil, José Alves Filho, e a todos os empresários que acorreram a esta cerimônia; 

Minh
a saudação a todos os deputados aqui presentes, deputados e deputadas, aos deputados do PSDB, aos deputados do PMDB, em grande número aqui, deputados e deputadas, aos deputados do PT, deputados dos democratas, deputados do PR, do PDT, o deputado Humberto Aidar, do partido dos trabalhadores, do PSD, PT do B, PSC, PTB, enfim, minha saudação a todos, conheço cada um aqui presente, vejo o Samuel, ex-presidente desta Casa, vejo cada um e percebo, senadores, amigos, colegas, a presença de quase todos os quarenta e um deputados com assento nesta casa; 

Minha saudação muito especial ao nosso futuro presidente, já eleito, helder valin, nosso querido amigo que, com certeza, vai dar continuidade ao grande trabalho de Jardel Sebba; 

Minha
saudação aos presidentes de partidos aqui presentes, vejo muitos também aqui desta tribuna; 

Meus cumprimentos a todos os diretores da Assembléia, cumprimentando o ex-deputado Kennedy Trindade, todos os meus ex-colegas servidores; 

A todos os secretários de Estado que nos honram com suas presenças, secretários, presidentes de agências, autarquias, empresas, a todos os líderes que nos assistem, a todos os presidentes, associações, sindicatos e a saudação carinhosa a todos prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, deputados. 

Tenho uma lista aqui dos prefeitos presentes, é difícil citar todos, são mais de cem, são cento e quarenta e dois prefeitos, muito obrigado. Vou passar a cada um deles, a cada uma, a cada vice-prefeito, a cada primeira-dama, a cada amigo, a cada presidente de associação de moradores, a cada estudante, a cada companheiro e amigo aqui presente. 

Mas, senhoras e senhores, em primeiro lugar, eu gostaria de falar da minha satisfação extraordinária de voltar a esta tribuna. Esta foi a minha tribuna durante os quatro anos em que eu aqui estive como deputado estadual. Aprendi muito nesta Casa, sobretudo, a respeitar os nossos colaboradores, os servidores, os nossos colegas, entre eles o governador Alcides, com quem atuei aqui na décima primeira legislatura, e todos os colaboradores, todos os parlamentares.

Voltar aqui a esta casa que, por duas vezes, me deu posse como governador do estado de Goiás, voltar a esta Casa, também presidida por Jardel Sebba, esse extraordinário gestor administrativo, esse extraordinário gestor político, mas, sobretudo, esse amigo leal. Se há alguém de quem ninguém tem dúvida em Goiás, em termos de lealdade, é em relação ao deputado Jardel Sebba. Obrigado, Jardel. A você, à Ana, aos nossos companheiros deputados, companheiras deputadas.

Quando fiz meu primeiro discurso como candidato a governador de Goiás aqui, na Assembléia, eu me lembrei de Fernando Pessoa ao me referir a uma estrofe de um dos poemas dele: “a vida vale à pena se a alma não é pequena”. E haja coração aqui, hoje, para agüentar tamanha emoção, com a presença carinhosa, calorosa de todos.

Não poderia deixar de cumprimentar aqui o doutor Veimar, presidente da Federação Espírita do Estado, uma instituição muito avessa a movimentos desta natureza.

Muito menos poderia deixar de cumprimentar os grãos mestres, os ex-grãos mestres, veneráveis das potências maçônicas aqui presentes.

Meus amigos e minhas amigas, falar dos nossos governos, falar da nossa atuação parlamentar, em minha opinião seria um tanto quanto enfadonho, até porque Jardel Sebba e Célio Silveira já falaram aqui muito a respeito do que foi feito neste estado ao longo dos últimos anos.

T
odos nós, o Brasil inteiro é testemunha do trabalho realizado ao longo desses últimos 10 anos pelos nossos governos. O PIB foi multiplicado por três, as exportações por dez, mais de quinhentos mil empregos gerados, industrialização, agregação de valores, milhares de obras, de benefícios sociais, reconhecimento à importância da cidadania enquanto “emancipatória” das pessoas mais pobres, políticas de inclusão social, políticas de inclusão econômica, enfim, isso tudo já foi dito.

Mas eu queria falar de algo que, em minha opinião, é sem dúvida a maior contribuição dos governos do “tempo novo” para Goiás. Além da modernização do nosso estado, das nossas estruturas administrativas, políticas, empresarias, além do diálogo estabelecido permanentemente com todos os atores sociais no nosso estado, quando do freqüente diálogo  da freqüente colaboração dos atores todos da sociedade goiana, eu gostaria de enfatizar que a grande colaboração que esse movimento todo trouxe ou realizou em Goiás, foi sem dúvida alguma a elevação da auto-estima dos goianos.

(aplausos)

Os goianos são reconhecidos hoje, são respeitados, somos respeitados por onde passamos. O estado é considerado, certamente e com justiça, como a bola da vez no Brasil. Os goianos todos têm orgulho da nossa goianidade, temos orgulho da nossa cultura, das nossas tradições, do nosso parque industrial, agrícola, pecuário, do nosso comércio, dos nossos serviços, dos nossos governantes, dos nossos líderes, dos nossos representantes em todas as esferas. Nós, goianos, temos orgulho do que fizemos, do que estamos fazendo e, com certeza, teremos mais orgulho ainda do que haveremos de fazer doravante.

Eu sonho com Goiás cada vez mais forte, não me contento com o fato de Goiás já ter conquistado tantos avanços aos longos desses últimos 10, 20 anos, ser projetado em todos os aspectos, em todos os indicadores econômicos, em todos os indicadores sociais. Em 10 anos nós reduzimos em quase 50% o analfabetismo, mais do que isso na pobreza. Os indicadores econômicos são extraordinários, redução de mortalidade materna e infantil, desenvolvimento infantil.

Nós, goianos, sonhamos com algo maior ainda. Nós alcançamos o 9º lugar no PIB, mas queremos mais, nos queremos competir com os outros estados em pé de igualdade. Nós queremos chegar ao 5º, ao 4º lugar na federação em termo de riquezas, em termo de empregos, sobretudo, de competitividade e de oportunidades.

Nós, goianos, sonhamos com a ferrovia que vai ligar o atlântico ao pacífico, passando por vários estados, chegando ao peru e depois desaguando no pacífico, cortando a ferrovia norte-sul, que nasce hoje no maranhão e vai chegar até o rio Paraná, no estado do Mato Grosso do Sul.

Nós, goianos, sonhamos com rodovias duplicadas cortando de leste a oeste, de norte a sul este estado, transformando o seu porto seco, a sua plataforma logística transformando-se, cada vez mais, num grande nó logístico brasileiro.

Nós sonhamos com melhor distribuição de renda, de riquezas, nós sonhamos com todas as crianças na escola aprendendo para valer e tendo oportunidade a partir da formação profissional, a partir de investimentos, cada vez mais maciços, em ciência e tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, inovação para que a nossa juventude, a nossa gente possa estar qualificada a abraçar o mercado de trabalho e as oportunidades que são geradas pelo crescimento. Não sonhamos com um crescimento que exclua regionalmente ou socialmente, nós queremos um crescimento e desenvolvimento que incluam, que oportunizem possibilidades de ascensão a todos. 

Nós trabalhamos pela felicidade das pessoas, buscamos desenvolver a nossa atuação na vida pública buscando o bem, o bem comum, a melhoria da qualidade de vida das pessoas, resultados positivos para todos, para que todos possam criar suas famílias, educar suas famílias e também terem o direito à felicidade.

Eu havia escrito um discurso aqui, não vou fazê-lo porque acho dispensável. Quero aqui apenas ler um trecho de uma das obras de Hugo de Carvalho Ramos: “ter sempre desapego ao medo”. Desapego ao medo de errar, inclusive. E muito mais, desapego ao medo de ousar, de ser determinado, de lutar, de acreditar, de sonhar, de ter esperança, porque mesmo que tenhamos de certo cometido alguns erros, e todos nós cometemos muitos ao longo de nossas vidas, conduzimos os nossos afazeres com o coração aberto às reivindicações de toda a sociedade civil organizada e das entidades representativas de classe.

Queria também lembrar de um dos muitos poemas de nossa poetisa maior, cora coralina, nesse dia de muitas reflexões: “o que vale na vida não é o ponto de partida, e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”. Lembrando ainda o imortal Bernardo Élis, que escreveu o conto “chegou o governador”, eu já falei muito dele. Bernardo Élis escrevia, governador Agripino, governador Cícero, governador Azeredo, a fase de um governante, a trajetória de um governante, em três fases: a febre com delírio, quando há muita empolgação no início; a febre sem delírio, no meio do caminho, e depois a prostração. Mas ele nos ensina: “o rio nasce no fundo fofo das matas”.

Também lembrar do saudoso ex-vice-governador, escritor, José Luiz Bittencourt, tentamos nos aproximar da percepção desse mestre da biografia da alma goiana: “nos deixamos tomar pelo gosto das idéias prontas para o embate cotidiano do nosso tempo e das nossas circunstâncias”. 

Enfim, agradecer a todos pelas presenças.

Gostaria, meu querido amigo Jardel, agradecer não só pela homenagem que você oferece a mim e à Valéria, especialmente pela homenagem à Valéria, que é muito maior merecedora desta homenagem do que eu. Os goianos conhecem Valéria, mas conhecem muito mais ao Marconi pela exposição natural na mídia. Aqueles que não a conhecem tão profundamente como eu, os mais próximos, não sabem o quanto a Valéria foi e é importante na vida dos goianos, o que ela fez o que ela realizou com dignidade, com uma integridade reta, com um caráter extraordinário, o quanto ela pode ser o porto seguro para que nós pudéssemos avançar para o nosso estado.

Eu quero agradecer a todos que acreditam neste trabalho que estamos realizando, agradecer aos senadores pelo apoio que sempre me deram como presidente da comissão de infra-estrutura, eu tenho a honra de dizer que essa comissão hoje já não é mais a 4ª, 5ª, ou 6ª, essa comissão já está entre as três mais importantes do senado federal.

Nossa comissão teve a oportunidade de debater e discutir o Brasil, discutir toda logística brasileira, toda infra-estrutura brasileira, por ela partem todas as indicações dos presidentes e dirigentes dos órgãos reguladores das agências reguladoras.

Tivemos a oportunidade, intensamente, de discutir sobre o petróleo, o biocombustível, o gás natural, a energia renovável, geração, transmissão de energia, distribuição de energia, pudemos discutir as hidrovias, as ferrovias, portos, enfim, tivemos a oportunidade, ao longo desses últimos dois anos, temos aqui vários companheiros que são membros da comissão, tivemos a oportunidade de debater todos esses assuntos, e ainda colaborar extraordinariamente para o nosso estado, apoiando intransigentes obras como a construção da ferrovia Norte-Sul.

Mas, encerro agradecendo a todos que lotaram este plenário e os que estão do lado de fora, agradecer extraordinariamente aos visitantes de outros estados, enfim, a todos que vieram, os representantes de academias, universidades, vejo aqui vários, o reitor em exercício da UFG, o reitor da Universidade Estadual, o reitor da UNI Evangélica, enfim, quero agradecer a todos os amigos, a todos os companheiros, a todos que compareceram aqui, com uma reflexão do mestre Machado de Assis, que comemora agora o centenário do seu falecimento: “a vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal”. 

Continuemos, pois, a luta com determinação, ousadia e coragem para lutar, para vencer os obstáculos, criatividade para superar as dificuldades, vencer os desafios e transformar, cada vez mais, Goiás no centro do Brasil, em todos os aspectos e, especialmente, nos aspectos da cordialidade, da boa convivência, da cultura, da ciência e tecnologia, do crescimento, do desenvolvimento, mas, principalmente, no calor humano.

Vocês demonstraram um pouco da alma do goiano. Do goiano que ama, do goiano que chora, do goiano que sorri, do goiano que comemora, do goiano que, às vezes, entristece-se, mas que se rejubila com o reconhecimento de todos aqueles que lhes são caros.

Muito obrigado a todos! 

Muito obrigado de coração!

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