Humberto Aidar presta homenagem aos vicentinos do Estado
Prezadas deputadas,
Prezados deputados,
Homenageados,
Ao iniciar minhas palavras, quero registrar a minha satisfação e honra de falar em nome deste Legislativo numa Sessão dessa envergadura, Sessão que eu qualifico como especialíssima, na qual serão homenageadas pessoas de vários e importantes municípios, todas elas reconhecidamente merecedoras da honraria máxima concedida por este Poder, que é a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira.
Por oportuno e para o conhecimento dos presentes, vale ressaltar que esta honraria – a Medalha Pedro Ludovico – foi instituída neste Parlamento, através da Resolução n° 855, de 04 de dezembro de 1991, portanto há quase duas décadas, com o objetivo único de homenagear aquelas pessoas que, a exemplo dos nossos homenageados nesta festiva e inesquecível tarde, tenham, comprovadamente, uma folha de relevantes serviços prestados ao estado de Goiás, e, particularmente, a este Poder, na busca do aprimoramento das atividades levadas a efeito pelos nobres integrantes deste Parlamento em prol do Povo Goiano.
E, neste instante, senhoras deputadas e senhores deputados, eu faço questão de elevar a minha voz para registrar que os nossos homenageados deste momento, todos integrantes das Conferências de São Vicente de Paulo, nossos irmãos Vicentinos portanto, possuem, com sobras, os mencionados requisitos da lei, pois, de maneira incansável e corajosa, distribuem, com amor e dedicação, diuturnamente, aos desvalidos da sorte, aos doentes, aos abandonados e carentes, não somente o pão, o carinho, o auxílio, o amparo, o abraço e o sorriso, mais que isso, emprestam-lhe horas e horas de seus dias e do seu labor, fazendo-o com o maior diferencial de todos, pois o fazem com amor no coração.
Feito esse registro inicial, um dos maiores mandamentos da Lei divina diz o seguinte: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento, e ao próximo como a ti mesmo”. Foi exatamente com este mandamento que o saudoso Papa João Paulo II anunciou, em 1997, a beatificação de Antonio Frederico Ozanam, patrono dos Vicentinos, chamado pelo sumo pontífice como um “bom samaritano” e o “apóstolo da caridade”.
Frederico Ozanam foi o criador das Conferências de São Vicente de Paulo, que congregam os irmãos e irmãs Vicentinos. Naquela época, 1833, ele se perguntava o que fazer para aperfeiçoar a alma e ter a vida eterna. Descobriu então que o amor de Deus e do próximo é o primeiro e o maior dos mandamentos. Ozanam dizia ser inútil querer saber a nacionalidade, a condição social e a religiosa do semelhante. Se ele estivesse passando por necessidade, qualquer que fosse ela, era preciso ir, imediatamente, em sua ajuda.
Frederico Ozanam acreditou no amor que Deus tem por todos os homens. Sentiu-se chamado a amar, dando o exemplo de um grande amor a Deus e aos outros. Andava perto de todos aqueles que tinham necessidade de ser amados, daqueles aos quais “Deus Amor” não podia ser concretamente revelado senão por meio do amor de outra pessoa. Ozanam descobriu nisso a sua vocação e viu a estrada para a qual Cristo o chamava. Achou o seu caminho para a santidade. E o percorreu com determinação.
Ozanam morreu em 1853 e deixou como herança um batalhão de seguidores que propagou pelo mundo seus ideais solidários, de caridade e amor ao próximo. Os Vicentinos, como são chamados os membros das Conferências de São Vicente de Paulo, seguem à risca os exemplos de generosidade deixados por Ozanam, tendo como lema “Paixão pela caridade”.
Conheço bem de perto o trabalho dos Vicentinos desde 1995, quando iniciei meu programa na Rádio Difusora de Goiânia. Já são 14 anos de uma parceria voltada única e exclusivamente a ajudar o semelhante. Graças a essa parceria conheci boa parte da edificante obra dos Vicentinos em Goiás, e passei a admirar ainda mais essa entrega....esse dom que esses amigos e amigas têm de dedicar suas vidas às causas alheias. Juntos, Rádio Difusora e os Vicentinos têm encontro marcado toda semana com a solidariedade. Realizamos, às sextas-feiras nos bairros e paróquias de Goiânia e Aparecida, e nos sábados e domingos nas demais cidades do interior, o Projeto Difusora Contra a Fome, que arrecada alimentos para entidades filantrópicas, a maioria brilhantemente administradas pelos Vicentinos. Sou testemunha da gigantesca obra social que as Conferências realizam em todo o estado de Goiás, atendendo crianças, adultos, idosos e portadores de necessidades especiais. É um trabalho árduo, cansativo e difícil, cuja gratificação é a alegria estampada no rosto das pessoas beneficiadas, a satisfação do dever cumprido e o aprimoramento espiritual. E destaco, nesse brilhante trabalho, o carinho e a atenção que os Vicentinos dão às casas de idosos que mantêm em várias cidades de Goiás.
Quem não conhece precisa conhecer porque é um verdadeiro exemplo de como dar dignidade, alegria e uma vida mais feliz aos idosos solitários, abandonados pelas famílias ou retirados das ruas. Aliás, fica aqui um apelo para que os nobres colegas deputados levem aos prefeitos de suas bases a necessidade de colaborar de forma mais intensa e constante com essas e outras obras filantrópicas dos Vicentinos, que tanto bem têm feito aos municípios. O mesmo pedido faço ao Governador, que ele se sensibilize e também seja, efetivamente, solidário a essa causa.
Ser membro da Sociedade São Vicente de Paulo é partilhar a própria existência na busca de uma vida melhor para aqueles que passam por momentos difíceis. É um sacerdócio, um dom divino, uma missão verdadeiramente cristã. Deus se faz presente em todos os momentos de nossa vida. Mas Ele se mostra mais intenso nas ações solidárias desenvolvidas pelo homem. Quando ajudamos alguém de coração, estamos mostrando a grandeza e generosidade do Criador. Assim fazem os Vicentinos. Eu costumo dizer que o Vicentino é a mão de Deus afagando, alimentando e cuidando daqueles que sofrem.
Muitos dos nobres colegas que aqui estão se lembram de um grande Vicentino que tivemos nesta casa, e que nos deixou há quase 9 anos. Refiro-me ao professor José Luciano da Fonseca, uma referência em todas as áreas em que atuou. Motivo de orgulho dos Vicentinos e do povo goiano. Um homem iluminado e um político corretíssimo que faz muita falta no mundo de hoje, onde a ética e a verdade agonizam e parecem caminhar rapidamente para o leito de morte. Tive a alegria de aprender muito com o professor Luciano na legislatura em que fomos deputados juntos.
Temos aqui, no plenário e nas galerias, representantes de várias Conferências Vicentinas da capital e interior do estado de Goiás. São verdadeiros servidores de Deus. Homens e mulheres que nos ensinam, através da prática, que devemos amar uns aos outros assim como Deus nos ama. E um grande diferencial que admiro nos Vicentinos é que para eles não é suficiente “falar da Caridade” e da missão da Igreja no mundo. Mas sim, traduzir-se em um empenho efetivo dos cristãos no serviço aos pobres, com a caridade e a justiça caminhando paralelamente, uma ao lado da outra. Em outras palavras, os Vicentinos não esperam que as coisas caiam do céu. Eles agem, tomam a iniciativa.
As Conferências e as pessoas que as compõem têm tanta credibilidade e respeito junto à comunidade, que contam sempre com o generoso coração da população para manter suas obras sociais, afinal, o objetivo desses “sacerdotes da caridade” é a ajuda aos mais pobres, em espírito de serviço e de partilha.
Gostaria de encerrar esta justíssima homenagem parabenizando os heróicos irmãos e irmãs Vicentinos que fazem do amor ao semelhante uma razão de viver. Essas pessoas respiram caridade. Alimentam-se de solidariedade. Nutrem a alma servindo ao próximo com amor, carinho, atenção e respeito. E tudo pelo simples prazer de estender as mãos amigas a quem necessita. Os Vicentinos promovem uma gigantesca e louvável ação solidária em todo o mundo, cuja inspiração é: “o serviço aos pobres é o serviço ao próprio Cristo”. Parabéns a todos os Vicentinos, verdadeiros apaixonados pela caridade. Bons samaritanos. Praticantes contumazes do mandamento: “amar ao próximo como a si mesmo.” Que Deus abençoe, ilumine e dê saúde e muita força a todos os membros de todas as Conferências da Sociedade São Vicente de Paulo. Que vocês recebam de coração esta homenagem da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, e continuem sendo instrumentos de Deus para a prática da caridade.
Muito obrigado.
Prezados deputados,
Homenageados,
Ao iniciar minhas palavras, quero registrar a minha satisfação e honra de falar em nome deste Legislativo numa Sessão dessa envergadura, Sessão que eu qualifico como especialíssima, na qual serão homenageadas pessoas de vários e importantes municípios, todas elas reconhecidamente merecedoras da honraria máxima concedida por este Poder, que é a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira.
Por oportuno e para o conhecimento dos presentes, vale ressaltar que esta honraria – a Medalha Pedro Ludovico – foi instituída neste Parlamento, através da Resolução n° 855, de 04 de dezembro de 1991, portanto há quase duas décadas, com o objetivo único de homenagear aquelas pessoas que, a exemplo dos nossos homenageados nesta festiva e inesquecível tarde, tenham, comprovadamente, uma folha de relevantes serviços prestados ao estado de Goiás, e, particularmente, a este Poder, na busca do aprimoramento das atividades levadas a efeito pelos nobres integrantes deste Parlamento em prol do Povo Goiano.
E, neste instante, senhoras deputadas e senhores deputados, eu faço questão de elevar a minha voz para registrar que os nossos homenageados deste momento, todos integrantes das Conferências de São Vicente de Paulo, nossos irmãos Vicentinos portanto, possuem, com sobras, os mencionados requisitos da lei, pois, de maneira incansável e corajosa, distribuem, com amor e dedicação, diuturnamente, aos desvalidos da sorte, aos doentes, aos abandonados e carentes, não somente o pão, o carinho, o auxílio, o amparo, o abraço e o sorriso, mais que isso, emprestam-lhe horas e horas de seus dias e do seu labor, fazendo-o com o maior diferencial de todos, pois o fazem com amor no coração.
Feito esse registro inicial, um dos maiores mandamentos da Lei divina diz o seguinte: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento, e ao próximo como a ti mesmo”. Foi exatamente com este mandamento que o saudoso Papa João Paulo II anunciou, em 1997, a beatificação de Antonio Frederico Ozanam, patrono dos Vicentinos, chamado pelo sumo pontífice como um “bom samaritano” e o “apóstolo da caridade”.
Frederico Ozanam foi o criador das Conferências de São Vicente de Paulo, que congregam os irmãos e irmãs Vicentinos. Naquela época, 1833, ele se perguntava o que fazer para aperfeiçoar a alma e ter a vida eterna. Descobriu então que o amor de Deus e do próximo é o primeiro e o maior dos mandamentos. Ozanam dizia ser inútil querer saber a nacionalidade, a condição social e a religiosa do semelhante. Se ele estivesse passando por necessidade, qualquer que fosse ela, era preciso ir, imediatamente, em sua ajuda.
Frederico Ozanam acreditou no amor que Deus tem por todos os homens. Sentiu-se chamado a amar, dando o exemplo de um grande amor a Deus e aos outros. Andava perto de todos aqueles que tinham necessidade de ser amados, daqueles aos quais “Deus Amor” não podia ser concretamente revelado senão por meio do amor de outra pessoa. Ozanam descobriu nisso a sua vocação e viu a estrada para a qual Cristo o chamava. Achou o seu caminho para a santidade. E o percorreu com determinação.
Ozanam morreu em 1853 e deixou como herança um batalhão de seguidores que propagou pelo mundo seus ideais solidários, de caridade e amor ao próximo. Os Vicentinos, como são chamados os membros das Conferências de São Vicente de Paulo, seguem à risca os exemplos de generosidade deixados por Ozanam, tendo como lema “Paixão pela caridade”.
Conheço bem de perto o trabalho dos Vicentinos desde 1995, quando iniciei meu programa na Rádio Difusora de Goiânia. Já são 14 anos de uma parceria voltada única e exclusivamente a ajudar o semelhante. Graças a essa parceria conheci boa parte da edificante obra dos Vicentinos em Goiás, e passei a admirar ainda mais essa entrega....esse dom que esses amigos e amigas têm de dedicar suas vidas às causas alheias. Juntos, Rádio Difusora e os Vicentinos têm encontro marcado toda semana com a solidariedade. Realizamos, às sextas-feiras nos bairros e paróquias de Goiânia e Aparecida, e nos sábados e domingos nas demais cidades do interior, o Projeto Difusora Contra a Fome, que arrecada alimentos para entidades filantrópicas, a maioria brilhantemente administradas pelos Vicentinos. Sou testemunha da gigantesca obra social que as Conferências realizam em todo o estado de Goiás, atendendo crianças, adultos, idosos e portadores de necessidades especiais. É um trabalho árduo, cansativo e difícil, cuja gratificação é a alegria estampada no rosto das pessoas beneficiadas, a satisfação do dever cumprido e o aprimoramento espiritual. E destaco, nesse brilhante trabalho, o carinho e a atenção que os Vicentinos dão às casas de idosos que mantêm em várias cidades de Goiás.
Quem não conhece precisa conhecer porque é um verdadeiro exemplo de como dar dignidade, alegria e uma vida mais feliz aos idosos solitários, abandonados pelas famílias ou retirados das ruas. Aliás, fica aqui um apelo para que os nobres colegas deputados levem aos prefeitos de suas bases a necessidade de colaborar de forma mais intensa e constante com essas e outras obras filantrópicas dos Vicentinos, que tanto bem têm feito aos municípios. O mesmo pedido faço ao Governador, que ele se sensibilize e também seja, efetivamente, solidário a essa causa.
Ser membro da Sociedade São Vicente de Paulo é partilhar a própria existência na busca de uma vida melhor para aqueles que passam por momentos difíceis. É um sacerdócio, um dom divino, uma missão verdadeiramente cristã. Deus se faz presente em todos os momentos de nossa vida. Mas Ele se mostra mais intenso nas ações solidárias desenvolvidas pelo homem. Quando ajudamos alguém de coração, estamos mostrando a grandeza e generosidade do Criador. Assim fazem os Vicentinos. Eu costumo dizer que o Vicentino é a mão de Deus afagando, alimentando e cuidando daqueles que sofrem.
Muitos dos nobres colegas que aqui estão se lembram de um grande Vicentino que tivemos nesta casa, e que nos deixou há quase 9 anos. Refiro-me ao professor José Luciano da Fonseca, uma referência em todas as áreas em que atuou. Motivo de orgulho dos Vicentinos e do povo goiano. Um homem iluminado e um político corretíssimo que faz muita falta no mundo de hoje, onde a ética e a verdade agonizam e parecem caminhar rapidamente para o leito de morte. Tive a alegria de aprender muito com o professor Luciano na legislatura em que fomos deputados juntos.
Temos aqui, no plenário e nas galerias, representantes de várias Conferências Vicentinas da capital e interior do estado de Goiás. São verdadeiros servidores de Deus. Homens e mulheres que nos ensinam, através da prática, que devemos amar uns aos outros assim como Deus nos ama. E um grande diferencial que admiro nos Vicentinos é que para eles não é suficiente “falar da Caridade” e da missão da Igreja no mundo. Mas sim, traduzir-se em um empenho efetivo dos cristãos no serviço aos pobres, com a caridade e a justiça caminhando paralelamente, uma ao lado da outra. Em outras palavras, os Vicentinos não esperam que as coisas caiam do céu. Eles agem, tomam a iniciativa.
As Conferências e as pessoas que as compõem têm tanta credibilidade e respeito junto à comunidade, que contam sempre com o generoso coração da população para manter suas obras sociais, afinal, o objetivo desses “sacerdotes da caridade” é a ajuda aos mais pobres, em espírito de serviço e de partilha.
Gostaria de encerrar esta justíssima homenagem parabenizando os heróicos irmãos e irmãs Vicentinos que fazem do amor ao semelhante uma razão de viver. Essas pessoas respiram caridade. Alimentam-se de solidariedade. Nutrem a alma servindo ao próximo com amor, carinho, atenção e respeito. E tudo pelo simples prazer de estender as mãos amigas a quem necessita. Os Vicentinos promovem uma gigantesca e louvável ação solidária em todo o mundo, cuja inspiração é: “o serviço aos pobres é o serviço ao próprio Cristo”. Parabéns a todos os Vicentinos, verdadeiros apaixonados pela caridade. Bons samaritanos. Praticantes contumazes do mandamento: “amar ao próximo como a si mesmo.” Que Deus abençoe, ilumine e dê saúde e muita força a todos os membros de todas as Conferências da Sociedade São Vicente de Paulo. Que vocês recebam de coração esta homenagem da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, e continuem sendo instrumentos de Deus para a prática da caridade.
Muito obrigado.