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Júlio da Retífica presta homenagem a fisioterapeutas

21 de Outubro de 2009 às 17:54
Discurso proferido pelo deputado Júlio da Retífica (PSDB) durante sessão especial em que prestou homenagem a fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. (21.10.2009).

Senhoras e senhores presentes,
Profissionais homenageados,
Muito boa tarde,

Como representante do povo, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, usando da prerrogativa que temos de homenagear com a medalha Pedro Ludovico Teixeira, aqueles que prestam relevantes serviços para a sociedade goiana, não poderia deixar de, com toda a pompa que merece a ocasião, deixar registrados, nos anais desta casa, meu reconhecimento e consideração por pessoas que, destacada e arduamente, têm atuado em profissões que buscam a redescoberta de uma vida digna e com qualidade.

Refiro-me aos fisioterapeutas e aos terapeutas ocupacionais, profissões que, há 40 anos foram regulamentadas no Brasil e formam especialistas em recomeço, especialistas em reconstrução.

Refiro-me, ainda, a policiais militares, que muitas vezes arriscam a própria vida para nos oferecer uma sociedade melhor.

São todos profissionais que têm, com seu trabalho, se sobressaído em nossa sociedade.

Sim, o recomeço dos movimentos corporais, de grande importância para nossa vida e nosso dia a dia, e o recomeço das atividades, em uma versão restrita, tendo em vista as limitações que, muitas vezes, o corpo humano, após as vicissitudes da vida, é obrigado a enfrentar.

Não poderia olvidar daqueles profissionais que, em seu labor, agregam, necessariamente, à sua dedicação, a solidariedade, a empatia e, acima de tudo, o amor ao ser humano que, fragilizado, espera, desses mesmos profissionais, além da resposta para suas debilidades físicas, o incentivo para continuar.

São, ainda, especialistas em paciência, pois acompanham, minuciosamente, a melhora gradativa daqueles que se submetem aos seus cuidados.

Além disso, são, também, mestres, pois, aliadamente ao seu trabalho, ensinam a seus pacientes a arte de perseverar e de enfrentar novos desafios.

Há 40 anos esses profissionais têm lutado para a delineação de um novo perfil dessa área de atuação. Teçamos breves comentários, primeiramente, sobre os fisioterapeutas.

Configura-se arte milenar, praticada desde os tempos em que se buscavam elementos da natureza, como o sol e a água, para aliviar a dor.

É uma modalidade de atuação que tem interagido nas mais diversas áreas da medicina. Entre elas, a cardiologia, a pneumologia, a medicina intensiva, a ortopedia, as doenças pulmonares e, até mesmo, no trabalho com as gestantes, para que os desconfortos inerentes à gravidez sejam minimizados.

Alguém já escreveu que a fisioterapia nos faz entender que, depois da queda, sempre terá alguém que nos ajudará a levantar.

Faz-nos redescobrir os valores da vida, quando tudo parece estar perdido, ter paciência diante dos obstáculos, resgatar o amor próprio e a força de vontade e, ainda, reconhecer que o corpo humano é algo espetacular.

Façamos agora, menção à importante arte da terapia ocupacional, que foca as atividades humanas.

É profissão que ajuda a diagnosticar aqueles problemas que vulneram a independência da pessoa, de modo a ensiná-la a perseverar em suas atividades, usando, dentro de suas limitações, a maior autonomia possível, para alcançar o melhor desempenho funcional.

João Galdino, descrevendo a terapia ocupacional, disse que o princípio que rege essa profissão é que a vida é atividade.

A terapia ocupacional reconhece que saúde significa não somente ausência de doença, mas também o bem–estar psicológico, biológico e social.

Disse, ainda, que promover autonomia e independência, não tem o poder de aumentar os dias de vida dos pacientes, mas tem o poder de aumentar a vida de seus dias. Refere-se, ainda, à terapia ocupacional como a paixão pela vida.

Enfim, a fisioterapia e a terapia ocupacional são profissões de importância ímpar, que proporcionam um trabalho de máxima relevância para toda a população, e que merecem nossa consideração e atenção. Diante da excelência do trabalho que realizam, observamos que merecem e devem ser reconhecidos, tanto quanto outros profissionais da área da saúde.

Não poderia finalizar minha fala sem antes prestar também uma sincera homenagem às entidades que lutam, não só por uma fisioterapia e uma terapia ocupacional de maior excelência, como também, por valorização dessas importantes profissões.

Falo da associação dos terapeutas ocupacionais de Goiás, presidida pela dra. Marta Maria Neto Silva.

Refiro-me, outrossim, à Associação Goiana de Fisioterapia, presidida pela dra. Eglacy Cocenza e à Cooperativa dos Fisioterapeutas de Goiás, presidida pelo dr. Renato de Freitas Júnior. Menciono.

Ainda a cooperativa dos fisioterapeutas de Anápolis, presidida pelo dr. Marcel de Moraes Carvalho e o Sindicato dos Fisioterapeutas de Goiás, presidido pelo dr. Kliver Antônio Marim. E, por fim, não poderia deixar de consignar o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, presidido pelo doutor Eduardo Olívio Ravagni Nicolini.

Dentre essa área de atuação da saúde, área tão especial, homenageio, hoje, profissionais que, não importa o tempo de experiência que possuem, têm trabalhado, brilhantemente, lado a lado, com seus pacientes, dedicando-lhes amor e buscando cada vez mais conhecimentos para poderem laborar com competência.

São profissionais efetivamente merecedores da medalha que hoje lhes entrego, para quem o interesse maior, para quem a motivação para trabalhar é, sempre, o bem-estar daqueles que se submetem aos tratamentos das áreas de fisioterapia e terapia ocupacional. Com certeza, os senhores são motivo de orgulho para a sociedade goiana.

Nesta sessão solene, homenageio, também, com a mesma dimensão de honra com que homenageio os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, 4 policiais militares que muito têm se empenhado na promoção da segurança pública em nosso Estado. Profissionais honestos e trabalhadores que efetivamente fazem jus a essa homenagem.

Os senhores soldado Elimar Moreira da Costa, 2º tenente Mário Alves de Carvalho, o 2º sargento Ronaldo da Silva Guimarães e o 1º tentente Zeneomar de Siqueira Júnior.

Os senhores são exemplo de coragem, de luta, de intrepidez e de compromisso com a sociedade. Com tudo isso, enobrecem a Polícia Militar do Estado de Goiás.

Caros homenageados, dentro desse contexto de importante atuação da fisioterapia e terapia ocupacional, bem como dos policiais militares, destaco, hoje, o trabalho desenvolvido pelos senhores, em nosso Estado.

Deixo também expressa minha gratidão por tudo o que têm feito pela sociedade goiana, e o faço não somente com essas simples palavras, mas também com a entrega da medalha Pedro Ludovico Teixeira, maior honraria desta Casa.

Indubitavelmente, os senhores fazem parte do importante processo de valorização da vida.

Parabéns a todos vocês
Parabéns a nós pela vida!

Muito obrigado
                 

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