Fábio Sousa presta homenagem a jornalistas
Senhor presidente...
Lidar com notícias, dados factuais, divulgar informações, coletar, redigir, editar, publicar sempre com zelo, buscando a verdade para relatar a uma sociedade cada vez mais sedenta desta verdade é muito mais do que uma função para estes profissionais. A busca da verdade e a transmissão desta verdade tornam-se uma obrigação para aqueles que fazem do jornalismo sua vocação, seu estilo de vida.
Atuando em diversas áreas ou veículos da imprensa, como: jornais, revistas, televisão, rádio, websites, blogs entre muitos outros canais de comunicação, a estes profissionais reserva-se o dever de informar.
Diplomados, com a necessária capacitação, ou mesmo movidos pela pura paixão, estes profissionais vem com o passar dos anos comprovando que sem uma imprensa livre é impossível vivenciarmos a verdadeira democracia em sua totalidade. Cabe ao jornalista não só informar, mas também registrar a sua opinião imparcial, contribuindo para a construção da nossa democracia.
Karl Marx dizia, para uma reflexão dos falsos esquerdistas que hoje querem manipular a imprensa, que a “imprensa livre é o olhar onipotente do povo, a confiança personalizada do povo nele mesmo”. A luta pela liberdade da imprensa, pela liberdade da informação, deve ir além de lutas partidárias e ideológicas para o bem de uma nação.
Ser jornalista também é ter responsabilidade social, querer construir uma sociedade igualitária, onde diversos discursos e crenças tenham lugar e possam livremente se expressarem.
Mas é importante ressaltar, que a atividade jornalística não é hoje a romântica profissão dos anos 40 ou 50, em que o repórter era apenas um intelectual, vivendo na boemia, cercado de artistas e respeitado por todos. A profissão teve nos últimos anos a sua carga horária aumentada e muitas vezes é desrespeitada por homens públicos ou mesmo pela sociedade por desconhecerem a sua importância.
Cabe ao profissional de hoje, driblar todas as dificuldades em busca de informar seus leitores, seus telespectadores, seus ouvintes daquilo que é crucial e importante para a sociedade. Zuenir Ventura, importante colunista, certa vez disse que “hoje e sempre ser jornalista é tentar ser testemunha do seu tempo, não é ser juiz ou promotor e sim ter a humilde tarefa de informar, já que quanto mais complexa a sociedade, mais se exige esse papel”.
Os jornalistas têm a obrigação de ajudar a sociedade a entender as constantes mudanças e transformações. Com isto, os jornalistas contribuem para a construção da identidade social que todos nós vivenciamos.
Aos nossos homenageados, ilustres representantes desta classe trabalhadora, a Assembléia Legislativa de Goiás rende a sua mais importante homenagem, a medalha Pedro Ludovico Teixeira, por tudo que representam e por tudo que construíram.
E também pela esperança que temos no que ainda vão representar para a consolidação de nossa democracia.
Entre os homenageados encontramos repórteres de grandes empresas de comunicação a jornalistas independentes. Encontramos: radialistas, escritores, articulistas, apresentadores televisivos, pensadores que muito contribuem para a profissão no nosso estado.
Como colega de vocês, pois também sou jornalista registrado, reverencio junto à Assembléia a importância de cada um, conclamando a todos a sempre lutarem por uma imprensa isenta, democrática, solidária, ética e sobretudo livre.
Que Deus abençoe a todos!
Meu muito obrigado!