Cumprimentos aos componentes da mesa,

Quando propus esta Sessão Solene para homenagear o Policial Civil pelo seu Dia, que se comemora em 9 de maio, o fiz com a convicção de estar prestando um justo e merecido reconhecimento a mulheres e homens que atuam com dedicação e zelo a serviço da Polícia Civil goiana.

Tenho inúmeros amigos dentro da Polícia Civil, profissionais valorosos que fazem da atividade policial um verdadeiro sacerdócio. Nos encontros casuais ou formais com esses amigos, tiro proveito de conhecimentos únicos que a profissão que escolheram oferece.

Percebo que não é fácil ser policial. Mas a convicção que demonstram ter pela profissão que escolheram os torna felizes e realizados.

Nem mesmo a falta de uma remuneração condizente com essa profissão extremamente estressante e melindrosa, tira a vontade de ir a luta pela segurança das pessoas, assegurada com a privação da liberdade daqueles que perturbam a paz social, caminhando na contramão do direito.

Nos momentos difíceis, o homem clama primeiro por Deus. Depois, chama a polícia. É exatamente essa polícia, formada por pessoas de abnegação incomum, que está presente em nossas vidas nos momentos em que passamos por sobressaltos.

Portanto, senhoras e senhores, a homenagem que esta Casa Legislativa presta ao Policial Civil, braço indispensável na promoção da justiça e na garantia da paz social, é muito pouco pela importância do papel que ele exerce no dia a dia, elucidando crimes e levando seus autores a prestarem contas com a justiça.

Não só pelos amigos admiráveis que construí e conservo dentro da Polícia Civil, mas muito mais pela grandeza dessa Instituição e por tudo que faz pela sociedade goiana, é que ocupo novamente esta tribuna, na condição de autor da proposta da homenagem aqui prestada, para avalizar o quanto o Policial Civil cumpre bem o seu papel.

O Policial Civil goiano tem um alto preparo para a investigação. Seus conhecimentos levam às barras da justiça muitos criminosos, mesmo aqueles que acham que, infiltrados em organizações criminosas, jamais serão alcançados. Os que ousaram a acreditar nisso, se deram ou estão se dando mal.

È preciso reconhecer que vivemos um momento de preocupação com a criminalidade em Goiás, mas as respostas estão sendo dadas com as prisões mostradas pela mídia. Nós acreditamos no nosso Policial Civil, assim como acreditamos em todos os organismos de segurança de Goiás.

Neste Parlamento, construímos amizades, aprendemos que não é fácil fazer política, presenciamos acontecimentos importantes e acompanhamos um pouco da construção da história de Goiás.

Aqui as leis ganham vida e os projetos se materializam de acordo com os interesses sociais, nascidos do trabalho responsável de cada um dos Deputados, representantes do povo neste Legislativo.

Aqui também se presta homenagens quando  é preciso dizer às pessoas que ajudam a construir um Estado cada vez melhor, que elas são importantes para a consolidação desse processo de crescimento. O Policial Civil, ora homenageado, faz parte dessa construção.

Esse momento é marcante e emblemático.  A Assembléia Legislativa de Goiás abre suas portas para homenagear o Policial Civil por ocasião da data em que se comemora o seu Dia: 9 de Maio.

Estamos reconhecendo os valores de pessoas que compõem uma classe de luta, de sonhos e muito trabalho. Uma classe que labora dia e noite na busca da justiça.

O Policial Civil os assegura  diariamente a certeza de que o ser humano que quebra as regras da boa convivência social, quando age na contramão da lei, não pode ficar impune.

Senhoras e Senhores, aprendi que ser Policial Civil é abrir mão de uma vida de liberdade para dedicar-se à segurança, no sagrado direito constitucional de ir e vir, do seu próximo.

Mas ser Policial Civil,  pude perceber, é também poder experimentar muitos momentos de conquistas, quando a justiça se completa com a pena aplicada àquele que faz o caminho inverso, ferindo direitos que o Estado tutela.

Esta homenagem representa um simples gesto de carinho de todos os Deputados que ocupam este Parlamento. Um gesto que nos dá a certeza de que o Policial Civil não deve ser lembrado somente nas dificuldades do dia a dia.

Devemos lembrar também do Policial Civil como protagonista de uma profissão que nos filmes de ação o surreal se transforma numa realidade de puro sacrifício e a doação da própria vida em nome da segurança do próximo. Aqui no mundo real a prática  é a do trabalho duro, corajoso e pouco valorizado.

Obrigado pela atenção !