Senhoras e Senhores,

Essa sessão especial reveste-se de um simbolismo que extrapola os limites de um aniversário e de uma homenagem parlamentar. Não é todo dia que uma instituição pode comemorar 90 anos de bons trabalhos prestados à sociedade e ter desta mesma sociedade o reconhecimento de que a sigla "BB" cairia muito bem como "Banco Benfeitor".

Esta é uma justa homenagem que presta o legislativo goiano a uma instituição que tem colaborado decisivamente para o desenvolvimento de Goiás, por meio de linhas crédito, fomento à produção agrícola, sempre com a preocupação de reduzir as disparidades regionais de desenvolvimento.

E o que isso significa?

Significa pensar o Estado como um  todo, beneficiando não apenas regiões economicamente fortes, mas principalmente tendo um olhar diferenciado para regiões mais humildes. É essa a visão social do nosso querido Banco do Brasil.

Ainda ontem, tive a honra de receber para um café da manhã, no Palácio das Esmeraldas, toda a diretoria do Banco do Brasil em Goiás.

Disse naquela oportunidade que o Banco do Brasil se transformou numa grande alavanca do desenvolvimento brasileiro, sem nunca descuidar da marca principal, que norteia a existência dessa instituição, que é o elevado espírito público.

Um banco que carrega em sua logomarca as cores do Brasil.

O Banco do Brasil foi e é imprescindível para a construção das bases que transformam Goiás um dos mais prósperos Estados brasileiros, um Estado cuja história está intimamente ligada à saga do Banco do Brasil, cuja opção histórica pelo desenvolvimento sustentável é talvez a principal vertente.

No café da manhã, comemoramos uma marca histórica: R$ 5 bilhões de ativos circulante do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).

Naquela oportunidade, fiz referência à figura do deputado federal constituinte Fernando Cunha, que lutou incansavelmente pela criação do FCO, que ao longo desses anos se constituiu numa das melhores experiências de desenvolvimento sustentável no Brasil.

Esta semana, durante a abertura da Feira do Empreendedor Individual, do Sebrae, lancei um desafio aos investidores e quero reforçá-lo nesta solenidade: que façamos um planejamento estratégico - governo, Banco do Brasil, Fórum Empresarial - para que possamos bater a meta de um PIB de 100 bilhões de reais até o final do ano que vem.

Vale lembrar que quando assumimos o governo, em 1999, nosso PIB era de 17 bilhões de reais. Se formos ousados, como somos, se nos organizarmos, vamos bater essa marca de 100 bilhões de PIB.

Lembro-me que, em 1988, ano da promulgação da Constituição, dava os meus primeiros passos na vida pública.

Naquela época, estive ao lado de dois grandes homens públicos de grande envergadura: o saudoso governador Henrique Santillo e o deputado federal Fernando Cunha, um dos membros do FCO.

Na Constituinte, travavam-se duas batalhas: as regiões mais ricas queriam travar o crescimento das regiões mais pobres.

O governador Santillo teve um papel estratégico na articulação das bancadas das regiões em desenvolvimento, como forma de contrapor às pressões dos estados economicamente mais ricos. Aquele trabalho resultou na criação dos fundos constitucionais do Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

Goiás está preparado para novas conquistas, crescer com qualidade de vida e justiça social. Crescer sem descuidar da cidadania, do Meio Ambiente, da qualidade de vida dos goianos. Nesse sentido, o Banco do Brasil é um aliado de primeira hora.

Por fim, devo dizer aqui que ninguém completa 90 anos de existência sem uma boa história.

No caso do Banco do Brasil, estamos diante de uma linda história, um banco que elegeu o social como a razão de sua existência.

Cumprimento toda a diretoria do Banco do Brasil na pessoa do doutor João Batista Trindade Filho, esse grande especialista em desenvolvimento auto-sustentável, comandante in chefe de uma equipe aguerrida, que trabalha incansavelmente para consolidar o Banco do Brasil como o principal agente de fomento do País.

Que Deus nos ilumine e que nos próximos 90 anos, o Banco do Brasil conte às gerações futuras como colaborou decisivamente para que o Brasil se tornasse a potência econômica mais próspera, justa e fraterna do mundo.

Muito obrigado!