O deputado Amauri Ribeiro (PRP) esteve na manhã desta quarta-feira, 12, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e se surpreendeu com o trabalho desenvolvido pelos detentos.

“Não parece que estamos dentro de um sistema prisional. Aqui todo mundo trabalha como em qualquer empresa. É isso que eu quero para o Brasil, para Goiás, é isso que eu quero para um sistema prisional, que recupere e não que piore o preso”, afirma o parlamentar.

Amauri visitou a área onde é desenvolvido o trabalho de confecção, facção, estamparia, bordado, marcenaria e serralheria. “Eu desconhecia o tamanho disso aqui. Existe um pequeno polo industrial, com vários galpões e máquinas de última geração, e fora daqui os presos também trabalham na limpeza e conservação de parques públicos. É realmente um sistema diferenciado, com bons resultados”, explica o deputado.

O parlamentar foi recebido pelo superintendente de Reintegração e Cidadania da Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Leoni Caiado, pelo gerente de Produção Agropecuária e Industrial, Moacir Ferreira da Silva Júnior, e outros profissionais.

“Estamos ampliando essas vagas de trabalho e fazendo melhorias no sistema prisional. Reintegrar o preso à sociedade é um importante fator de prevenção da criminalidade. A filosofia do governo Ronaldo Caiado é dar oportunidade a quem quer trabalhar, mas tratar com o rigor legal aqueles que não querem cumprir as suas obrigações, estamos imbuídos desse trabalho de tornar a execução penal mais humana” diz o superintendente Leoni.

Baixo índice de reincidência

O gerente Moacir Ferreira apresentou para Amauri um dado importante e que serve de exemplo para o país. “O índice de reincidência nacional é de 70% e em Goiás é de apenas 8%. Atualmente temos mais de 1.800 presos trabalhando diretamente. Devemos crescer 40% ainda este ano e 100% até 2022. Os detentos passam por atividades laborais e qualificação. Temos convênios com secretarias de Estado, Tribunal de Justiça, prefeituras de Goiânia, Aparecida e Senador Canedo. Queremos atender municípios mais distantes” informa o gerente.

O deputado ressaltou a importância desse trabalho também para o Estado. “Preso contido amanhã está contigo. É extremamente importante essa reintegração do preso a sociedade e aqui é o início disso. O preso sem ter o que fazer, com mente vazia é oficina do capeta. Quando o detento trabalha, ele ajuda o Estado a pagar a despesa dele, sai mais cedo do presídio por causa da remissão”, conclui o parlamentar.