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Gouveia propõe Moção de Repúdio a crítica do Conselho de Educação a projeto que proíbe ideologia de gênero nas escolas
O deputado Rafael Gouveia (DC) apresentou, na sessão ordinária desta quinta-feira, 15, Moção de Repúdio ao parecer emitido pelo Conselho Estadual de Educação do Estado de Goiás, que foi contrário ao projeto que proíbe a discussão da ideologia de gênero nas escolas da rede pública estadual e de ensino privado do estado. A proposta de impedir que professores se valham de sua autoridade em sala de aula para expor suas ideias aos alunos é do deputado Henrique Cesar (PSC).
Ao apresentar o requerimento, o parlamentar solicitou ao presidente Lissauer Vieira (PSB) regime de urgência de votação, e depois de longa discussão no momento destinado ao encaminhamento de votos, o Plenário rejeitou a moção por 15 votos não e 9 sim.
Da tribuna, Rafael Gouveia leu a Moção de Repúdio assinada por ele e outros parlamentares membros da Frente Parlamentar Cristã, presidida por ele. “O parecer tenta, de maneira subversiva, impor uma suposta “liberdade” aos profissionais da educação, que conforme vivenciada no ensino público em todo país, são permeados por abusos, quando a pretexto da liberdade de pensamento, inflige conteúdo inadequado aos alunos em desenvolvimento, como exposição a conteúdo sexuais explícitos, ou doutrinação com o fim de influenciar na direção sexual de crianças e adolescentes, fugindo ao bom senso e ofendendo a convicção da maioria dos brasileiros, que é cristã, e pensa diametralmente o oposto ao que é propagado nas escolas”.
Rafael Gouveia, que também é pastor, ainda argumentou que “é incontestável a militância à ideologia de gênero exercida pela Comissão Estadual de Educação, e a implementação da mesma às crianças e jovens por meio do ensino público, e mais uma vez tenta deflagrar seus pensamentos”. O deputado reforçou que “a "ideologia de gênero" configura um verdadeiro atentado à família brasileira, pois trata-se de um maléfico experimento social que querem fazer com nossas crianças, nossos jovens, nossas famílias”.
O deputado lamentou a rejeição da Moção de Repúdio, mas garantiu que, enquanto for deputado, vai “defender a família tradicional, os princípios cristãos e garantir que as nossas crianças e adolescentes estejam na escola para aprender conteúdo e saber, e não ideologias e sexualidade”.