Nesta quinta-feira, 12, foi realizada no auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), mais uma sessão da CPI da Enel. A sessão teve participação do novo presidente da Enel Goiás, José Luiz Salas.

A CPI da Enel foi criada em 19 de fevereiro de 2019 com o propósito de apurar o possível descumprimento de termos contratuais da privatização da Celg D, investigar irregularidades e as causas da má qualidade no serviço de fornecimento de energia.

Quando a CPI teve início, o presidente da empresa na ocasião, Abel Rochinha, veio à Casa dar seu depoimento e defender que a Enel vinha investindo em melhorias. Um discurso descompassado com a percepção da população que apresentava várias reclamações quanto à ineficiência do fornecimento energético.

Nesse meio tempo, José Luiz Salas assumiu a presidência da empresa, e foi convocado para participar da sabatina hoje.

O deputado estadual Chico KGL (DEM), alertou de que graças aos esforços dos membros que compõem a CPI, o Governo conseguiu fechar um acordo com a empresa Enel. De acordo com Chico KGL, já foram feitas 12 audiências públicas itinerantes da CPI em cidades diferentes; como em Rio Verde, por exemplo, a cidade do deputado. “Em todas elas, ouvimos a mesma coisa: serviços ruins, constantes quedas de energias que ultrapassam e muito os limites que vocês mesmos estipulam e prejuízos aos pequenos e médios empresários, sem esquecer dos produtores rurais. Eu sou comerciante. Tenho um mercado em Rio Verde, e já fui muito prejudicado com a falta de energia. Precisei investir cerca de R$ 200 mil em geradores, além de prejuízos de R$ 48 mil com danos a equipamentos”, enunciou. "Gostaria de saber como vocês pretendem ressarcir todas as perdas sofridas pelos consumidores?”

José Luiz Salas veio reafirmar o discurso de seu antecessor de que novos investimentos estão sendo feitos para não causarem mais prejuízos aos comerciantes, produtores e todos os consumidores afetados. Porém assumiu que as reclamações apresentadas são pertinentes e ainda há muito a se realizar.

Deputado Chico KGL cobrou por mais agilidade.