Após o deputado estadual Delegado Humberto Teófilo (PSL) denúnciar nas redes sociais que a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) fechou contrato com uma empresa do filho do contraventor Carlos Cachoeira para a construção de um shopping, na cidade de Anápolis, o Estado por meio da Codego, rompeu o contrato alegando "surpresa".

De acordo com a Codego, o grupo Marítimo, de Minas Gerais, seria o responsável pela construção do shopping na cidade, que o grupo iria investir no empreendimento no polo de Daia. Mas segundo Teófilo, o grupo mencionado pelo Governo não aparece no trâmite para aquisição da área. Nos documentos de contrato da compra da área, emitido pelo próprio Governo, através da Codego, aparece que quem compra o imóvel é a empresa ETS Importação e Exportação Erieli, que pertence ao filho do empresário Carlos Augusto Ramos.

Após a verdade vir à  tona, o Governo do Estado tenta reverter o caso, dizendo que o deputado Humberto Teófilo estaria causado conflitos com aP Polícia Civil/ após fazer a denúncia que Cachoeira teria envolvimento no Governo Caiado. De acordo com o Estado, o parlementar  estaria acusando o Governo anterior de fazer negócio com filho de Cachoeira, em troca do prédio da nova delegacia, já que na época do Governo de Marconi, a empresa ETS, ligada a Cachoeira, teria construído a nova delegacia regional de Anápolis.

"Eu não criei conflito nenhum com a Polícia Civil. Sempre defendi a corporação, diferente de Caiado, que não valoriza as forças de segurança.  A questão é que quem comprou a área para construir o shopping é o filho do Carlinhos Cachoeira, os documentos deixam claro. A ligação de Cachoeira com o Governo estadual nos preocupa", reafirmou o deputado Humberto Teófilo.