Da reunião os prefeitos saíram com a informação de que o governo do Estado lança um grande projeto para construção de moradias populares, através de um novo sistema, o Cartão Moradia. O governador Alcides Rodrigues, segundo Silmara, quer construir 50 mil casas nos anos de 2009 e 2010, divididas em cada ano.

Já a presidente da Agehab encerrou a reunião com a certeza de que a demanda dos municípios por casas populares é infinitamente maior do que a proposta oferecida pelo governo do Estado, que fez parceria com o governo federal para implementar o programa de moradia.
Segundo Silmara, os prefeitos devem procurar a Agehab o mais rápido possível para fazer os encaminhamentos legais e mostrar as suas reais demandas. "Quem chega primeiro no poço bebe água limpa", disse Silmara.

Helio de Sousa agradeceu a oportunidade dada aos prefeitos e fez vários questionamentos à Agehab sobre como viabilizar os projetos. Silmara disse que é essencial ter uma área pública, de propriedade das prefeituras, além de um cadastro com famílias de baixa renda, de preferência com renda até três salários mínimos.

O prefeito de Campinaçu e presidente da Amunorte, Welinton Rodrigues (o Nenzão), disse que as prefeituras enfrentam um problema sério para levar adiante os seus projetos que é a burocracia imposta pelos órgão responsáveis pela liberação dos financiamentos.
Já o prefeito de Barro Alto, Luciano Lucena, ponderou sobre a necessidade do bairro onde serão construídas as casas já contar com a pavimentação, ao que foi respondido que essa não é uma exigência da Agehab.

Segundo Silmara, a Agehab vai trabalhar em sintonia com a Caixa Econômica Federal (CEF) para agilizar na liberação dos recursos e reduzir a burocracia. Ela também destacou que a agência tem uma estrutura jurídica competente para prestar todo tipo de informação e orientação aos prefeitos no encaminhamento dos seus projetos.

Finalmente, Helio de Sousa lembrou que os prefeitos têm mais de um projeto em que podem optar para construir moradias nos seus municípios.