Durante a sessão ordinária híbrida da última quarta-feira, 13, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado Gustavo Sebba (PSDB) trouxe à tona uma questão crucial envolvendo contratos suspeitos da Organização Social da Saúde (OSS) Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ). Em um alerta contundente, o parlamentar mencionou uma investigação do Ministério Público Federal sobre a OS que sucedeu o Instituto Gennesis na gestão de hospitais estaduais em Itumbiara, Jaraguá e na policlínica de Goiás.

Ao detalhar a situação, Gustavo destacou que os contratos da OS em questão totalizam mais de R$ 19 milhões. Em suas palavras, o deputado ressaltou a necessidade de retomar um projeto legislativo que estipula que "toda OS nova" seja sabatinada pela Assembleia, visando uma maior transparência e prestação de contas.

O parlamentar alertou à Secretaria de Saúde, que segundo ele está sendo ludibriada, enfatizando que uma procuradora do Ministério Público Federal indicou que a OS em questão tem como proprietário uma "pessoa com tornozeleira eletrônica envolvida em caso de corrupção por gestão na saúde". Essa revelação, segundo Gustavo, exige máxima atenção por parte da Secretaria para evitar possíveis equívocos na gestão pública.

Durante as discussões da Ordem do Dia, Gustavo Sebba questionou a qualificação da entidade, referindo-se a uma CPI em Nova Serrana-MG, que a classificou como inidônea até dias antes da qualificação exigida pelas normativas do setor em Goiás.

Diante das suspeitas levantadas, Gustavo demandou acesso ao processo de qualificação da OS, indagando sobre quem atestou essa qualificação e quais as condições para a entidade estar apta a gerir recursos significativos na área da saúde.

O deputado/ que também é presidente da Comissão de Saúde da Alego, argumentou sobre a importância de esclarecimentos, afirmando que a Casa Legislativa não pode se omitir diante de possíveis irregularidades. "Essa Casa não pode se furtar de investigar, de cobrar, de fazer o papel de Legislativo. É nosso dever zelar pelo dinheiro público", concluiu Gustavo Sebba.

O alerta de Gustavo Sebba ressalta a necessidade de transparência e apuração rigorosa diante de contratos que envolvem recursos expressivos da saúde estadual, reforçando o compromisso da Assembleia Legislativa em proteger os interesses da população goiana.