Durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás, o deputado Antônio Gomide (PT) abordou o funcionamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

"Estamos cientes da importância da UEG na formação de profissionais, no desenvolvimento da sociedade e das regiões onde está instalada. No entanto, nos últimos sete anos, observamos que o governo estadual retirou a autonomia financeira, administrativa e a liberdade da instituição de cumprir seu papel de ensino, pesquisa e extensão. A universidade não pode ser tratada como uma escola estadual, mas sim como uma entidade independente. Embora o Estado seja responsável pelo orçamento, é fundamental conceder autonomia à UEG para que possa cumprir suas funções de forma eficaz", destacou Gomide.

"Atualmente, seis unidades da UEG estão paralisadas. É necessário atender às reivindicações dos professores e estudantes e encaminhar imediatamente à Assembleia Legislativa de Goiás um projeto de lei que extinga o quadro de vagas e a programação de promoções de professores, atualmente sob responsabilidade do secretário-chefe geral da Governadoria de Goiás, Adriano Rocha Lima", enfatizou o parlamentar.

O deputado mencionou que na universidade há mestres e doutores recebendo como especialistas. "Isso ocorre há mais de cinco anos e é necessário ter planos de cargos e salários. Solidarizo-me com os professores e estudantes. Juntamente com a Frente Parlamentar em Defesa da UEG, queremos sensibilizar o governador Ronaldo Caiado (UB) e devolver a normalidade à UEG", finalizou.