O deputado estadual Amilton Filho (MDB) reuniu-se, na manhã desta segunda-feira, 25, com representantes da Associação dos Condôminos e Operadores do Aeroporto Municipal de Anápolis (Acoama), a convite desta entidade, para debater as mudanças que vão acontecer após a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) assumir a administração daquele local, a partir de amanhã, 27 de novembro.  Também participaram da reunião o deputado estadual José Nelto (UB), o deputado estadual Lineu Olímpio (MDB) e a vereadora reeleita, Andreia Rezende (Avante). No meio da reunião, compareceram ao evento representantes da estatal. 

 O temor dos condôminos e operadores do aeroporto é que eles tenham seus custos onerados para continuar efetuando suas atividades no local, pois está prevista a elevação de taxas e tributos aeroportuários a partir da federalização do Aeroporto. Em alguns casos, segundo estudos preliminares feitos pela Acoama, as taxas poderiam chegar a até R$ 60 mil, dependendo da atividade desenvolvida pela empresa, o que inviabilizaria totalmente a continuidade das atividades do empreendimento. 

Amilton Filho garantiu apoio irrestrito aos empresários que atuam no aeroporto e se comprometeu a cobrar dos futuros administradores todas as promessas feitas junto ao Governo do Estado em benefício do aeroporto, como a expansão da pista de pouso, a reforma do terminal de passageiros e a melhoria dos hangares e armazéns, além de toda a infraestrutura do local.

“Os empresários que aqui atuam não podem ser penalizados com a elevação de taxas nem com qualquer outro encargo, sob o risco de eles serem obrigados a encerrar suas atividades ou de transferir suas empresas para outra cidade, causando demissões e travando o desenvolvimento de Anápolis”, observou Amilton Filho. Ele garantiu que vai acompanhar bem de perto o desenrolar dos fatos nos próximos meses para que a relação entre a nova administradora – a Infraero – e os empresários anapolinos seja harmônica e benéfica para ambos os lados e, por fim, à cidade de Anápolis.

“Para mim, para Anápolis e para Goiás a transferência da outorga do Aeroporto foi a decisão correta, pois isso significa mais empregos, mais movimentação, mais comercialização de produtos aqui fabricados e outros que Goiás e Anápolis precisam importar, mas é preciso ter equilíbrio e bom senso, por isto estarei vigilante e atento a cada movimento que for dado a partir desta quarta-feira”, assegurou Amilton Filho. 

Atualmente trabalham no Aeroporto de Anápolis 322 colaboradores de forma direta, mas as 26 empresas lá instaladas geram outros 400 postos de trabalho indiretos gerados por companhias de aviação, mecânica aeronáutica, aviação humanitária, escola de paraquedismo, aviação executiva e empresas de hangaragem, entre outras, como a de abastecimento de aeronaves.