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Bia de Lima participa da 1ª reunião da Frente Parlamentar Pelo Fim dos Lixões em Goiás

A deputada estadual Bia de Lima (PT), que integra a Frente Parlamentar pelo Fim dos Lixões em Goiás, participou da primeira reunião do colegiado, na tarde dessa quinta-feira, 27, para discutir soluções para o descarte de resíduos sólidos no estado. A Frente Parlamentar na Alego foi proposta pelo deputado Clécio Alves (Republicanos) e é integrada por 15 parlamentares.
De acordo com Bia de Lima, é essencial buscar saídas para a gestão dos resíduos sólidos no estado, no entanto, reforçou a necessidade de mais recursos para que os projetos sejam implementados e funcionem com efetividade.
“Sabemos das dificuldades dos municípios para implementar políticas de gestão dos lixões, para que não fiquem mais a céu aberto. Os projetos e novas ideias são importantes, mas os novos recursos são fundamentais. O assunto já vem sendo debatido na Casa, até do ponto de vista do amparo legal, mas precisamos avançar e essa é a ideia desta iniciativa, que é a primeira dentre as assembleias legislativas do país”, disse ela.
Ainda de acordo com a parlamentar, o tema é desafiador, porém urgente. “Além do amparo legal, precisamos buscar os mecanismos técnicos necessários, as saídas e avançarmos na construção de perspectivas novas nesse tema tão difícil, que desafia a todos nós. Parabéns ao deputado Clécio Alves e, pode contar sempre com o nosso trabalho”, ressaltou ela.
A discussão acontece diante da possível cobrança da Taxa do Lixo em Goiânia e um dia após a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) determinar o embargo imediato do lixão de Aparecida de Goiânia por irregularidades como: recobrimento inadequado, falta de controle de dispersão de particulados e incômodos à vizinhança, insuficiência da rede de drenagem pluvial e atração de fauna oportunista (urubus, por exemplo).
Agora, o município terá 30 dias para comprovar que passando a destinar os resíduos sólidos urbanos gerados para um aterro sanitário licenciado e 60 dias para apresentar um plano de descomissionamento e de monitoramento do local.