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Antônio Gomide apresenta projeto para instituir o Dia Estadual da Conservação do Cerrado em Goiás

O deputado estadual Antônio Gomide (PT) apresentou, nesta terça-feira, 6, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, um projeto de lei que visa instituir o Dia Estadual da Conservação do Cerrado, a ser celebrado anualmente em 5 de junho. Caso a matéria seja aprovada, a data passará a integrar o Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado, com o objetivo de destacar a relevância do Cerrado para a identidade e a sustentabilidade goiana.
Com o projeto de lei, Antônio Gomide busca promover a conscientização da sociedade sobre a importância ecológica, cultural e socioeconômica do bioma, incentivar a preservação e o uso sustentável dos seus recursos naturais, valorizar as comunidades tradicionais e estimular políticas públicas voltadas à sua conservação. O deputado também pretende fomentar atividades educativas e científicas que envolvam o Cerrado.
Para marcar a data, o Poder Executivo poderá promover, em parceria com instituições públicas e privadas, ações como campanhas de sensibilização, eventos educacionais, atividades de reflorestamento com espécies nativas e apoio a pesquisas e tecnologias sustentáveis. Essas iniciativas devem ocorrer em escolas, universidades, parques e outros espaços públicos.
A escolha do dia 5 de junho para a celebração do Dia Estadual da Conservação do Cerrado coincide com o Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, durante a Conferência de Estocolmo. Essa data tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais.
Além disso, em 5 de junho de 2017, o Governo Federal assinou o Decreto nº 9.426, que ampliou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros de 65 mil para 240 mil hectares. “Essa expansão foi um marco significativo na conservação do Cerrado no Estado, protegendo diversas espécies ameaçadas e nascentes importantes para bacias hidrográficas”, justifica Antônio Gomide.