O deputado estadual Antônio Gomide (PT) reforçou a defesa pela conclusão das obras do Anel Viário de Anápolis, uma das principais intervenções de infraestrutura da cidade. Durante entrevista à Rádio São Francisco, na manhã dessa segunda-feira, 2, o parlamentar cobrou mais transparência da Agência Goiana de Infraestrutura (Goinfra) e solicitou a apresentação de um plano detalhado com cronograma oficial para a execução da obra, que permanece inacabada há mais de uma década.

Na semana passada, Antônio Gomide protocolou requerimento na Assembleia Legislativa de Goiás, formalizando o pedido por informações claras sobre as próximas etapas da obra. Segundo o deputado, a recente presença de máquinas no local não pode ser encarada apenas como um movimento simbólico.

“Já vimos muitas vezes as máquinas irem e virem. Agora é hora de a Goinfra apresentar um plano claro, com etapas definidas, para que possamos fiscalizar e garantir que a obra seja finalmente concluída”, afirmou Gomide, destacando a importância da retomada efetiva dos trabalhos.

O parlamentar ressaltou os impactos diretos da conclusão do Anel Viário na mobilidade urbana de Anápolis. De acordo com ele, o tráfego pesado que atualmente passa pelo perímetro urbano provoca congestionamentos e eleva o risco de acidentes. “O anel é essencial para desviar esse fluxo, garantindo mais segurança e fluidez no trânsito da cidade”, disse.

Outro ponto enfatizado por Antônio Gomide foi a relevância econômica da obra para o fortalecimento do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA). A região abriga mais de 200 empresas e, segundo o deputado, a falta de infraestrutura adequada prejudica a logística e afasta novos investimentos.

“Com o Anel Viário de Anápolis, o escoamento da produção será mais eficiente, e isso pode atrair ainda mais empresas para o DAIA, ampliando o potencial de crescimento econômico da cidade”, acrescentou.

Para o deputado, a mobilização pela conclusão do Anel Viário deve ser coletiva e urgente. “Todos queremos ver essa obra concluída. O momento é agora. As máquinas estão lá, e o que precisamos é garantir que a Goinfra assuma essa responsabilidade com seriedade”, concluiu.