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Na tribuna, Bia de Lima cobra agilidade em processos de aposentadoria e reforça fim da taxação dos 14.25%

A deputada estadual Bia de Lima (PT) usou a tribuna nesta quarta-feira, 13, para cobrar que o projeto de lei complementar, no qual se estabelece o prazo máximo de 90 dias para a concessão administrativa de aposentadoria aos servidores públicos estaduais seja pautado na Casa.
Segundo ela, a tramitação do projeto havia sido suspensa, após tratativas com o Governo Estadual, que se propôs a buscar novas possibilidades e alternativas para a questão. No entanto, a parlamentar ressalta que nada aconteceu.
“O Governo continua demorando mais de dois anos para aposentar uma pessoa. Os profissionais estão trabalhando de graça. Além de não ter o bônus permanência, ainda por cima virou estratégia do Governo, isso passou a ser um instrumento do governo. Acabaram com a aposentadoria especial dos professores com a Reforma da Previdência, a maioria das pessoas já tem que trabalhar cerca de cinco anos a mais e, agora, mais dois anos, período que o Governo não dá andamento nos processos. Vão criando mecanismos e jogando os documentos de um lado para o outro, dificultando a vida das pessoas. Estou insistindo com essa pauta e precisamos de uma solução”, afirma a deputada.
“Não é possível usar essas pessoas dessa maneira e ainda depois de aposentados continuarem pagando 14.25% de desconto. Vamos pagar até morrer? É inadmissível escutar aqui na Assembleia Legislativa, como se alguns deputados estivessem preocupados com descontos indevidos de aposentados do INSS, sendo que cerca de 98% já recebeu os valores de volta, mas não se atentam ao calote que o Caiado está fazendo de forma regularizada. Nenhum aposentado concordou com essa decisão arbitrária. Não vamos ter duas caras e nem duas conversas não. Aqui tem gente que, quando convém fala uma coisa, depois muda o discurso”, declarou a deputada.
Ainda de acordo com a deputada, é preciso por fim a taxação dos servidores públicos aposentados, bem como a demora no processo de aposentadoria. “É preciso respeitar as pessoas que trabalharam e deram a vida por esse estado”, finalizou ela.