Notícias dos Gabinetes
Circuito Orgulho de Viver agora é patrimônio cultural e imaterial de Goiás

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou no dia 21 de agosto, em segunda e definitiva votação, projeto de lei do deputado Amilton Filho (MDB) que propõe que o Circuito Orgulho de Viver se torne patrimônio cultural e imaterial do Estado de Goiás.
Para o deputado, com a inclusão do evento no rol dos patrimônios culturais e imateriais do Estado, as causas abraçadas pelo evento – doenças mentais e psíquicas, autismo e incentivo à doação de sangue – ganharão visibilidade por meio das corridas de rua que acontecem para conscientizar a população e, também, estimular a prática de esportes.
O Circuito Orgulho de Viver teve sua primeira edição em Goiânia em 2019, mas foi suspenso nos três anos posteriores devido à pandemia de covid-19. Voltou a ser realizado em 2023, com o circuito Setembro Amarelo, em alusão às doenças mentais e psíquicas. Em abril de 2024, foi realizado o circuito Abril Azul, pela sensibilização à causa autista e, por fim, o Junho Vermelho, que procura conscientizar sobre a importância e incentivar a população sobre a doação de sangue.
“A demanda por sangue é sempre alta, principalmente em períodos de férias e de festas regionais, pois cai bastante o número de doações e aumenta a demanda por causa da elevação no número de acidentes, principalmente automobilísticos, que exigem a transfusão sanguínea”, explica Amilton Filho.
O Circuito Orgulho de Viver reúne mais de três mil pessoas em cada uma das suas edições em setembro, abril e junho, e a nobreza das causas que abraça e faz conscientizar e divulgá-las merece o título de patrimônio cultural e imaterial de Goiás, diz o deputado na justificativa que instruía o projeto de lei, que agora segue à sanção do governador do Estado, Ronaldo Caiado (UB).