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Em prol da vida, deputada Bia de Lima faz apelo pela saúde mental dos trabalhadores da educação

Ao usar a tribuna durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 11, a deputada estadual Bia de Lima (PT) lembrou a data do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e fez um apelo para que todos olhem com mais cuidado pela causa.
“Nessa última semana, tivemos a notícia de alguns profissionais da educação que atentaram contra a própria vida. Perdemos professores jovens e por isso queremos criar mecanismos de proteção para que tenhamos, não somente no Setembro Amarelo, mas em todos os momentos, a preocupação com a questão da saúde mental, já que depois da pandemia, pudemos identificar que não existe mais faixa etária específica para cometer suicídio”, disse a deputada.
Há tempos, a parlamentar vem fazendo denúncias sobre a fragilidade da saúde mental dos profissionais da categoria. Nesta semana, o projeto de Bia de Lima, que estabelece a programa de proteção e assistência aos professores e funcionários das escolas públicas de Goiás, vítimas de violência física ou psicológica em decorrência de suas funções foi aprovado em segunda votação na Alego.
O projeto visa a criação de um canal de denúncias anônimas, campanhas de conscientização sobre a importância da proteção e do respeito aos profissionais da educação, uma rede de apoio e assistência psicológica e jurídica, bem como medidas de segurança nas escolas, entre elas: instalação de câmeras de vigilância e a contratação de profissionais de segurança para atuar nos períodos de maior vulnerabilidade.
Dados estatísticos revelam a gravidade do problema da violência contra a categoria. Entre vários episódios, no último mês de agosto, uma professora de 37 anos foi esfaqueada por uma aluna de 14 anos, em uma escola municipal de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.
Segundo a deputada, professores e administrativos da educação estão expostos a diversos fatores de risco que podem prejudicar a saúde mental, como o excesso de trabalho, o estresse, a pressão por resultados, a violência nas escolas, dentre outros, como a falta de valorização e remuneração inadequada.