O deputado estadual Antônio Gomide (PT) tem concentrado esforços para ampliar os investimentos na saúde de Anápolis. Entre 2020 e 2025, ele destinou mais de R$ 5,3 milhões em emendas parlamentares voltadas para reformas, custeio e aquisição de equipamentos hospitalares. O objetivo, segundo o parlamentar, é garantir atendimento de qualidade e fortalecer a rede pública no município.

Somente na Santa Casa de Misericórdia, os recursos possibilitaram a modernização do centro cirúrgico, melhorias na UTI pediátrica e a compra de novos equipamentos. A maternidade Dr. Adalberto Pereira da Silva e a Casa de Acolhimento Bethânia também receberam verbas para obras e custeio. O Hospital do Câncer teve destaque na destinação: em 2021, R$ 500 mil foram aplicados na unidade, reforçando o atendimento oncológico. Nos anos seguintes, os investimentos seguiram em expansão: R$ 500 mil em 2022, R$ 750 mil em 2023 e R$ 800 mil em 2024.

Para 2025, estão previstos R$ 530 mil para a reforma do centro cirúrgico da Santa Casa, R$ 270 mil para ampliar a sala de espera da Oncologia e R$ 500 mil para o custeio do Hospital do Câncer. O deputado afirma que já estuda novas emendas para 2026, a fim de manter os investimentos em áreas críticas da saúde local.

Além da destinação de recursos, Gomide tem atuado na cobrança por melhorias na gestão hospitalar. Nesta semana, na Assembleia Legislativa, ele voltou a destacar os problemas enfrentados pelo Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). O parlamentar lembrou que uma auditoria da própria Secretaria de Saúde, realizada há três anos, apontou superlotação e pacientes em macas nos corredores.

“Estamos cobrando que os contratos firmados assegurem um atendimento digno. A população merece acesso a um hospital que funcione de forma regular e com qualidade”, afirmou.

O deputado também se posicionou em defesa do Ipasgo, plano de saúde dos servidores estaduais. Para ele, o Governo tem promovido um desmonte do instituto, prejudicando mais de 580 mil contribuintes e familiares em Goiás. “Hoje, não há mais atendimento no interior. Para realizar exames, consultas ou obter medicamentos, os pacientes precisam se deslocar até a capital. Isso é um absurdo”, criticou.