O deputado Mauro Rubem (PT) participou, na comunidade quilombola Mesquita, em Cidade Ocidental (GO), do lançamento do Programa Quintais Produtivos para Mulheres Rurais. Uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Prefeitura Municipal, Secretaria de Agricultura e a CooperCarajás.

Durante o evento, Mauro Rubem destacou a importância da ação para o fortalecimento da agricultura familiar e o empoderamento feminino. “As mulheres rurais são fundamentais na produção de alimentos saudáveis e na preservação do meio ambiente. Garantir políticas públicas que reconheçam e fortaleçam o trabalho dessas mulheres é investir na soberania alimentar e na justiça social”, afirmou o parlamentar.

O Programa Quintais Produtivos das Mulheres Rurais faz parte das ações do governo do presidente Lula e prevê a implantação de 90 mil quintais produtivos em todo o país até 2026, em resposta às reivindicações apresentadas na Marcha das Margaridas.

No Quilombo Mesquita, serão estruturados 50 quintais produtivos por meio da CooperCarajás, beneficiando diretamente as famílias da região. A comunidade, que existe há 279 anos, abriga cerca de três mil famílias que vivem da agricultura familiar, especialmente da produção de derivados do marmelo, e que lutam pela preservação de suas tradições e ancestralidade.

Os quintais produtivos são espaços localizados próximos às casas rurais, manejados principalmente por mulheres, onde se desenvolvem atividades de produção de alimentos, criação de pequenos animais e conservação da biodiversidade.

Segundo o MDA, o objetivo é promover a autonomia econômica das mulheres rurais, gerar renda, fortalecer a segurança alimentar e ampliar o acesso a tecnologias sociais, como as cisternas de captação de água potável.

“Esse programa representa dignidade e oportunidade para as mulheres do campo. É a prova de que, com políticas públicas sérias e comprometidas, é possível transformar realidades e valorizar o papel das comunidades tradicionais”, concluiu Mauro Rubem.