Formado em 2009, o acampamento Maracujina reúne famílias que lutam pelo direito à terra e simboliza a resistência. O assentamento chegou a ser reconhecido no governo Dilma Rousseff, mas foi interrompido após o golpe de 2016, quando o governo Temer revogou a decisão.

O deputado Mauro Rubem (PT-GO) visitou o Acampamento Maracujina, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás (FETAEG), no município de Porangatu, onde reafirmou seu compromisso histórico com a luta pela reforma agrária, a valorização da agricultura familiar e a produção de alimentos saudáveis.

O acampamento, formado por famílias que lutam pelo direito à terra desde 2009, representa a resistência de trabalhadoras e trabalhadores rurais que enfrentam anos de exclusão e desrespeito. O processo de assentamento chegou a ser reconhecido ainda no governo da presidenta Dilma Rousseff, mas foi interrompido após o golpe de 2016, quando o então governo Michel Temer desfez a decisão que garantiria o direito àquelas famílias.

Durante a visita, Mauro Rubem destacou a importância de retomar as políticas públicas voltadas à reforma agrária e ao fortalecimento do campo, interrompidas ou desmanteladas nos últimos anos.

“A reforma agrária é uma política fundamental para a soberania alimentar e para a justiça social. São essas famílias da agricultura familiar que colocam comida de verdade, sem veneno, na mesa do povo brasileiro. É dever do Estado garantir a terra para quem nela trabalha e produz”, afirmou o deputado.

A FETAEG, que mantém atuação permanente no local, segue apoiando as famílias acampadas e denunciando as tentativas de grilagem e de criminalização da luta pela terra. Mauro Rubem defendeu que o poder público estadual e federal retomem o diálogo com os movimentos sociais do campo e assegurem as condições necessárias para a produção sustentável e digna.

“Enquanto houver gente sem terra e terra sem gente, a luta pela reforma agrária continuará. É uma luta por dignidade, trabalho e comida saudável para o nosso povo”, concluiu o parlamentar.