O deputado estadual Antônio Gomide (PT) reforçou seu compromisso com os servidores públicos durante sessão desta terça-feira, 9, na Assembleia Legislativa de Goiás. Na ocasião, o parlamentar denunciou os frequentes desmontes que o governo estadual promove no Ipasgo, como o projeto do Executivo que cria cobrança mensal para dependentes do plano de saúde, hoje isentos de contribuição.

Pela proposta, cada dependente pagará 30% da tabela atuarial, conforme a idade. Na planilha atual, a faixa de 0 a 18 anos pagaria R$ 47,45 no plano básico e R$ 54,31 no especial. Já pessoas com 59 anos ou mais desembolsariam entre R$ 207,33 e R$ 311,55.

Antônio Gomide lembrou que o governo Ronaldo Caiado (UB) vem retirando direitos do funcionalismo ao longo dos últimos anos, como a data-base não recomposta integralmente, a licença-prêmio e a não devolução da titularidade. Ele também mencionou a venda do Hospital do Servidor, construído com recursos dos próprios trabalhadores.

“O hospital do servidor foi vendido, mesmo sendo patrimônio formado com o dinheiro dos servidores”, disse. 

Para o deputado, essas ações reforçam a necessidade de uma articulação mais ampla na Assembleia. “Precisamos fazer uma força-tarefa nesta Casa, seja com deputados da base ou da oposição, para defender quem realmente está do lado do servidor público estadual”, afirmou.

Além disso, Antônio Gomide ressaltou que as mudanças no plano de saúde do Ipasgo representam uma retirada gradual da assistência aos servidores. “Não podemos deixar que o governo acabe com o Ipasgo como está acontecendo”, disse.

O parlamentar reforçou que os servidores já sofrem com a ausência de recomposição salarial e agora enfrentam um plano de saúde cada vez mais restrito.