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Notícias dos Gabinetes
UEG, um patrimônio que pertence a todos os goianos

29 de Abril de 2009 às 09:41
Sensibilizado com os apelos da comunidade universitária e de vários segmentos da sociedade goiana, o governador Alcides Rodrigues decidiu retirar a proposta de redução do duodécimo da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e manter o repasse de 2% sobre a arrecadação do Estado para manutenção, folha de pagamento e investimento na instituição. Quero, nesta oportunidade, cumprimentar a bancada do PSDB e os demais parlamentares que se posicionaram, na Assembleia Legislativa, pela manutenção dos 2% de investimentos na Universidade Estadual de Goiás (UEG). É preciso reconhecer também o mérito na decisão tomada pelo governador Alcides Rodrigues e pelo secretário Jorcelino Braga (Fazenda), já que ambos entenderam a necessidade de se preservar a autonomia financeira da UEG.

 

Como declarou o líder da bancada do PSDB, Padre Ferreira, a proposta anterior, feita pelo governo do Estado – de diminuir o percentual de repasse financeiro para 0,25%, mas arcar com a folha de pagamento – era satisfatório, mas poderia, no futuro, pesar contra a instituição. Temos a plena certeza de que o governador Alcides Rodrigues investiria de fato os 0,25% na UEG e colocaria a folha de pagamento para a Sefaz (Secretaria da Fazenda) pagar.
Os recursos seriam suficientes para financiar a universidade. Alcides tem compromisso com a Educação. O problema é que a gente não sabe quem vai governar Goiás no futuro. E caso o governador não tenha compromisso com o ensino superior, poderia voltar a folha salarial para a UEG e manteria os 0,25% de investimento, o que inviabilizaria a instituição. A proposta de mudança no percentual foi feita através de um projeto de lei, que não passou pela votação em plenário.
A união da bancada governista, a compreensão do secretário Braga e a sensibilidade do governador Alcides foram fundamentais para que a UEG possa continuar crescendo em investimentos na estrutura física e em qualidade de ensino.
O PSDB, que teve um papel importante na construção da UEG, lutou desde o início contra a PEC que reduzia sua fatia de recursos. Hoje, comemoramos a manutenção de um repasse que sabemos ser insuficiente, mas que vai garantir o acesso de milhares de jovens ao ensino superior”, disse.
Fico feliz em saber que a UEG terá maior autonomia financeira, pois agora as unidades da universidade de Posse e Campos Belos, no Nordeste Goiano, terão mais recursos para prosseguir com a implementação de seus programas voltados para o fortalecimento do ensino público e gratuito numa das regiões que mais precisam de apoio para o setor educacional.
A decisão foi recebida com alegria pela comunidade universitária. O reitor Luiz Antônio Arantes, em nome de professores, alunos e servidores técnico-administrativos, reconhece o empenho do governo em atender as reivindicações da universidade e a sensibilidade em entender que a instituição passa pelo processo de consolidação, momento em que investimentos são essenciais para equipar laboratórios e bibliotecas das unidades universitárias.
O ano era 1999, o dia 16 e o mês abril. Começava aí uma nova realidade para o ensino superior no Estado. A criação da Universidade Estadual de Goiás, com sua estrutura multicampi, representava a oportunidade de acesso à universidade para milhares de jovens de todas as partes de Goiás. Grande parte deles – principalmente os de famílias com renda de até três salários mínimos, que somam cerca de 75% do total – sabe bem o que significa ter uma unidade da UEG na sua região.
A UEG nasceu com o propósito de democratizar o ensino superior e ajudar a mudar o quadro da falta de qualificação dos professores das redes estadual, municipais e particular de ensino. Na época, 80% dos professores goianos não possuíam curso superior. O Programa Universidade para os Trabalhadores da Educação mudou essa realidade e formou quase 30 mil professores. Atualmente, só 2% estão nessa condição.
Mesmo sendo uma instituição de ensino superior, a UEG não se descuidou da base e criou o Programa Vaga-Lume de Alfabetização, que se transformou num marco para milhares de jovens e adultos e reduziu consideravelmente o analfabetismo em Goiás, que era muito alto. O ensino, a pesquisa e a extensão foram vivenciados na UEG de forma intensa nos últimos 10 anos.
Em uma década, a UEG formou 36.010 alunos nos cursos de graduação regular, 28.027 na Licenciatura Plena Parcelada (Formação de Professores) e 8.879 nos cursos sequenciais. Atualmente, a Universidade Estadual de Goiás está presente em 52 municípios, com 41 unidades universitárias, 12 pólos e três extensões. São oferecidos 132 cursos (78 de licenciatura, 33 de bacharelado e 21 tecnológicos).
Até dezembro de 2008, de acordo com a Coordenação de Planejamento, estavam matriculados nos cursos de graduação da universidade 18.795 alunos, sendo 11.284 na licenciatura, 5.656 no bacharelado e 1.855 no tecnológico. A evolução no número de cursos de graduação ofertados na Universidade se deu de forma gradativa, começando em 50 cursos oferecidos em 1999 e chegando a 132 em 2009, com ênfase nas vocações regionais e atendendo às demandas apresentadas pela sociedade.
Na pós-graduação, são ofertados atualmente 32 cursos de especialização lato sensu e três stricto sensu, com 507 alunos matriculados no lato sensu e 13 no stricto sensu. Na última década, foram matriculados 11.122 estudantes na especialização lato sensu e 217 no stricto sensu. O número de cursos de especialização aumentou à medida que os estudantes concluíam a graduação. A oferta de cursos lato sensu saltou de cinco em 1999 para 32 neste ano.
Na última década, somando a graduação regular, a LPP, os cursos sequenciais e a pós-graduação (lato e stricto sensu), a Universidade Estadual de Goiás formou quase 85 mil pessoas. Esses números mostram que, mesmo com as dificuldades naturais enfrentadas por uma universidade jovem, a UEG caminha para sua consolidação e representa um avanço no acesso ao ensino superior no Estado de Goiás.



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