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Notícias dos Gabinetes
Iso Moreira diz que há um massacre contra Goiás na questão da febre amarela

17 de Janeiro de 2008 às 10:00
O deputado estadual Iso Moreira é um dos que não concordam com o massacre que estão fazendo com Goiás nesse episódio da febre amarela. Em conversa com este repórter, Iso admite haver um certo sensacionalismo da imprensa e afirma que essa exposição negativa contra as cidades turísticas de Pirenópolis e Caldas Novas não reflete a realidade. O Café da Manhã (jornal Diário da Manhã) conversou com o deputado do PSDB:

Diário da Manhã
Pirenópolis e Caldas estão sendo discriminadas nesta questão da febre amarela?
Iso Moreira
– As duas cidades turísticas de Goiás estão sendo discriminadas. É um absurdo o que está acontecendo, pois a mídia nacional coloca principalmente Pirenópolis no foco da questão, quando se sabe que o problema da doença é nacional. É preciso mostrar que há suspeitas em diversos Estados, não apenas em Goiás. Tarso Abubakir, irmão do empresário Graco Abubakir, que morreu em Brasília, disse que considera “injustas” as informações de que Graco tenha sido contaminado em Pirenópolis. Goiás já foi vítima de discriminação quando do acidente com o césio 137. Não vamos permitir que agora façam com Goiás o que fizeram em 1987 quando do lamentável acidente com o césio 137.

DM
É preciso que haja uma reação dos goianos?
Iso Moreira
– Temos que mobilizar a sociedade, com a imprensa goiana, para esclarecer ao País que a questão da febre amarela não é um problema localizado em Goiás, mas em todo o País. O Estado não pode ser vítima de campanhas discriminatórias, ter sua economia prejudicada. Os veículos de comunicação do País devem ter a responsabilidade de mostrar a realidade, sem distorcer, sem discriminar, sem produzir prejuízos às cidades. A doença que hoje motiva histeria no sistema de saúde pode ser controlada.

DM –
A economia goiana está sendo prejudicada com a redução do fluxo de turistas. O que é preciso ser feito?
Iso Moreira – O Diário da Manhã, em editorial da edição de quinta-feira, mostrou que a saúde pública passa a prejudicar a economia de Goiás e alerta para que tanto a imprensa goiana e a nacional quanto as autoridades locais e nacionais saibam exatamente o que estão fazendo. O sensacionalismo, aliado às declarações precipitadas, e uma possível inépcia de prevenção geram situação de desequilíbrio.

DM –
Há informações de que pousadas em Pirenópolis estão com 30% de demandas turísticas reduzidas. Qual a saída?
Iso Moreira – É preciso que todos os goianos se unam, e também a Assembléia Legislativa, para mostrar ao turista brasileiro que, se vacinado, não há qualquer risco de contaminação ao visitar qualquer cidade, inclusive as cidades turísticas goianas Pirenópolis e Caldas Novas. (13/01/2008)
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