Ícone alego digital Ícone alego digital

Notícias dos Gabinetes
Luis Cesar Bueno vai destacar economia brasiliera durante sessão

30 de Setembro de 2008 às 11:23

O deputado Luis Cesar Bueno(PT) vai usar a tribuna nesta terça-feira durante sessão ordinária para destacar matérias publicadas na imprensa norte-americana que relata o desempenho da economia brasileira.

Duas reportagens do jornal Financial Times sugerem que a crise econômica mundial pode, paradoxalmente, terminar sendo benéfica para o Brasil. Os artigos, assinados pelo correspondente do jornal em São Paulo, afirmam que a crise pode funcionar como um controle para o crescimento econômico cujo vigor vinha criando pressões inflacionárias.

Diferentemente de outras épocas, o país está mais preparado para enfrentar as turbulências, dizem as reportagens que, no entanto, alertam para os fatores domésticos  com potencial de criar problemas no futuro.

"Desta vez é diferente. Pelo menos até agora o Brasil espera um resfriado leve, mas nada sério", cita o jornal. O título faz referência ao tradicional dito segundo o qual "quando os mercados financeiros americanos espirram, a América Latina pega uma gripe".

De acordo com o deputado, a matéria diz que, embora não tenha conseguido se descolar do resto do mundo, o Brasil está otimista em que seu nível de reservas - em torno de US$ 200 bilhões - seja capaz de conter uma turbulenta saída de capitais como a que se seguiu à crise asiática em 1997 e a crise da Rússia em 1998.

"Mais que isso, a crise de crédito pode ter vindo em boa hora, num momento em que a atividade econômica apresenta indicadores que apontam para uma curva de superaquecimento. Assim, a crise, potencialmente, pode ajudar o país a desaquecer sua economia sem derrubar o crescimento abaixo do potencial do país", escreve o FT.

Economistas ouvidos pelo jornal crêem que o aumento do PIB passe de 5,4% este ano para 3,5% no ano que vem - bem melhor que o 1% estimado para o resto do mundo, mas capaz de trazer a inflação, que já superou os 6% ao ano, para o centro da meta de 4,5%.

Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.