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Notícias dos Gabinetes
Em Goiânia, Marcha das vadias representa luta pela igualdade e autonomia das mulheres

18 de Julho de 2011 às 16:26
Em protesto à violência, repressão e machismo, feministas e apoiadores da causa participaram nesta quinta-feira (14), durante o 52º Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes (CONUNE), da Marcha das Vadias. A manifestação, que teve início em abril deste ano no Brasil e já foi realizada em outros países, surgiu após autoridades masculinas afirmarem que as mulheres são vítimas de estupro devido as suas vestimentas. Defensor dos direitos humanos, o deputado Mauro Rubem (PT/GO) esteve presente no ato, que aconteceu na Praça Universitária, e reforçou sua posição contrária ao preconceito e violência vivenciados pelas mulheres. 

Propositor de Projeto de Lei que propõe a criação de campanha sistemática de repúdio aos crimes de violência contra a mulher, Mauro Rubem afirmou, durante a manifestação, que existe um grupo de pessoas que patrocinam a violência, em todas as suas formas, aos trabalhadores, excluídos e principalmente mulheres goianas. "Precisamos priorizar ações de atenção, assistência e proteção da mulher em situação de violência para que as denúncias aumentem e os abusos sejam rompidos", reforçou o parlamentar. 

A presidente do Conselho Estadual da Mulher (CONEM) e uma das organizadoras da Marcha, Ana Rita da Castro, lembra que a manifestação não trata apenas da questão do estupro, mas também de casos de aborto, violência, preconceito e outras situações que envolvem a violação dos direitos das mulheres.  Também presente na Marcha, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Iêda Leal, falou sobre o compromisso do Sintego em sensibilizar as mulheres da educação e incentivá-las a denunciar, e não retirar as denúncias registradas, de violência domiciliar. No mesmo dia, a Marcha das Vadias também foi atração da 63ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Campus Samambaia da UFG.
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