No dia em que a Universidade Estadual de Goiás (UEG) completou 14 anos de fundação, estudantes protestaram contra as más condições da instituição, falta de laboratórios, falta de professores, baixos salários dos funcionários, problemas nas estruturas dos prédios, além da falta de um Restaurante Universitário.

A manifestação ocorreu na terça-feira, 16, às 9 horas, partindo da Esefego até a Praça Cívica, no Centro de Goiânia. Centenas de estudantes e funcionários da UEG participaram do movimento.

O mandato do deputado Karlos Cabral, líder do PT na Assembleia Legislativa, apoia as manifestações dos estudantes e funcionários, e lamenta que, ao invés de se comemorar o aniversário da universidade, a população se organiza para cobrar do Estado melhorias nas condições de ensino e estrutura da instituição. O parlamentar está junto aos movimentos estudantis e sindicatos dos servidores da Educação na luta por uma educação superior pública de qualidade.

Em audiência pública realizada no mês de março, com o tema “UEG em Discussão”, Karlos Cabral cobrou autonomia para a administração da universidade solucionar os problemas enfrentados nos últimos anos.

Para o petista, que é presidente da Comissão de Serviços e Obras Públicas da Assembleia, educação de qualidade não deve ser vista como um favor prestado pelo Estado, e sim uma obrigação do Governo e um direito da sociedade. “Direito não é moeda de troca, é obrigação do Estado prevista na Constituição”, completa.