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Notícias dos Gabinetes
Beneficiadas por projeto social trabalham para abrir o próprio negócio

23 de Abril de 2013 às 08:47

Apenas dois meses foi o tempo necessário para que as primas Divina Lúcia Bueno e Rosa Barbosa da Silva aprendessem uma nova profissão e começassem a ver um futuro diferente do que imaginavam. As duas participaram da quarta turma da Oficina de Costura e Bordado criada pelo Projeto Vida Acima de Tudo em parceria com o gabinete do deputado estadual Francisco Júnior (PSD), a Paróquia São Pedro São Paulo, a Associação Servos de Deus (ASD) e o SENAI. Assim que as aulas terminaram, as duas começaram a trabalhar e já fazem planos de investir cada vez na profissão, inclusive com a própria empresa.

“Terminado o curso nos começamos a pensar em alguma coisa. Uma prima minha veio e me ofereceu as máquinas. Está trazendo a facção e vendendo as roupas na Rua 44. Deu certo”, explica Divina, conhecida na região no setor Morada do Sol como Divininha. As duas eram donas de casa e tinham apenas as opções de trabalhar como empregada doméstica ou diarista.

Rosa explica que era difícil porque ela tem filho pequeno, que necessita de muita atenção. “Eu tenho uma criança de sete anos, ele estuda e não dá para deixar em casa sozinho e sair para trabalhar. Aqui na casa da Divininha eu o trago, depois levo na escola, é pertinho”, diz a nova costureira.

Como as duas começaram a trabalhar juntas a menos de um mês, ainda não conseguiram contabilizar quanto vão ganhar, mas por enquanto essa não é a preocupação. “Até o momento estamos investindo nas máquinas que a prima da Divininha vendeu, trabalhando para pagar. Vamos dar um tempo de uns três meses para adquirir prática e experiência”, afirma Rosa.

As duas não economizam elogios para a Oficina de Costura e Bordado, que é realizada na Paróquia São Pedro São Paulo, na Vila Finsocial. “Ate fazer o curso, não sabia o que queria realmente, e não tinha conhecimento nenhum da área, até mesmo no funcionamento das máquinas. Ele abriu nossas mentes e ensinou bastante, foi muito bom”, garante Rosa concordando com Divina.

Agora, além de trabalhar muito, elas fazem planos para o futuro. Querem pagar as máquinas, comprar mais equipamentos, aumentar a equipe e conseguir outras parcerias para fornecer costuras. “Tem muita facção, muita gente produzindo. Aqui em Goiânia vende bastante e acho que não vai faltar serviço não. Quem sabe não construímos uma sala aqui o fundo de casa para as costuras, o espaço já tem”, diz Divina com um brilho nos olhos e um sorriso cheio de esperanças.

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