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Em artigo, Francisco Jr questiona mudanças no Plano Diretor de Goiânia
Em artigo publicado nesta quarta-feira, dia 08, no jornal O Popular, o deputado estadual Francisco Júnior (PSD) questiona as mudanças no Plano Diretor de Goiânia sancionadas na última semana pelo prefeito Paulo Garcia (PT). Segundo o parlamentar, que foi secretário de Planejamento de Goiânia quando a legislação foi elaborada e aprovada, em 2007, as alterações feitas, sem debate com a população e a apresentação de estudos aprofundados, fazem todo o planejamento anterior se perder.
Segundo Francisco Júnior, as mudanças acabam com o conceito de cidade que foi pensado para Goiânia. “É a desconstrução de um conceito que vinha sendo trabalhado desde os primeiros debates sobre a cidade promovidos pela Agenda 21, ainda na gestão do ex-prefeito Pedro Wilson; que continuou com as discussões da Agenda Goiânia em parceria com o Grupo Jaime Câmara, já na gestão de Iris Rezende em 2005; e foi concluído após as cerca de 800 reuniões e 40 audiências públicas que envolveram a aprovação do Plano Diretor em 2007”, diz o deputado.
Mestre em Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Francisco Júnior afirma que a aprovação das alterações no Plano Diretor de Goiânia expôs um erro que vem se repetindo no planejamento da capital há várias décadas. “Assim como ocorreu com o Plano Diretor de 1992, a falta de acompanhamento e de execução das políticas urbanas planejadas joga por terra todo um trabalho de especialistas e técnicos, e, principalmente, quase uma década de discussões e debates com a população”, diz o ex titular da Seplam.
Para Francisco Júnior, a forma de evitar esse desrespeito e alterações no conceito de cidade estabelecido pelo Plano Diretor é a criação do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Goiânia, IPPUG. “O Instituto foi idealizado para analisar e verificar constantemente se os instrumentos urbanísticos e as estratégias adotadas estão sendo cumpridas. A entidade também foi pensada para assumir a responsabilidade de apreciar todo e qualquer projeto ou medida administrativa que possa interferir no que já foi definido, gestão após gestão”, diz o parlamentar.