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Notícias dos Gabinetes
Artigo de Daniel Vilela: "É possível um novo caminho"

27 de Maio de 2013 às 12:09
Artigo do deputado Daniel Vilela (PMDB) publicado no jornal O Popular, edição de 24.05.2013.
É possível um novo caminho

Por Daniel Vilela

A história de desenvolvimento de um Estado é feita pela continuidade de projetos sólidos e bem sucedidos, e também pela coragem da ruptura quando o modelo dominante dá mostras de esgotamento. O ano de 2014 marcará em Goiás um desses momentos históricos. Os cidadãos terão de decidir pela continuidade da fadiga e do cansaço do atual governo, com toda sua carga negativa de problemas, ou pela oportunidade de um passo à frente.
Depois de longos 16 anos de um modelo de gestão que trouxe mais problemas que soluções – recorde de endividamento, crise de infraestrutura, inchaço da máquina pública, perda da capacidade de investimentos são apenas alguns exemplos –, Goiás precisa inaugurar a política do século 21.

A base desse novo começo é uma administração gerencialista, onde o mérito, a eficiência e uma política clara de metas sejam o norte do governo. As alianças políticas são importantes para a governabilidade, mas não podem ser feitas a serviço de uma pessoa, acima das questões de Estado.

Especialistas em gestão pública explicam que o Brasil viveu dois momentos distintos na administração: o Estado empregador e o Estado burocrático. O País agora tenta encontrar o caminho da eficiência. Lamentavelmente, Goiás ainda se encontra enterrado no primeiro modelo, vivendo uma espécie de “moderno coronelismo”.

A diferença com o coronelismo às antigas é que, no lugar das botinas, o governo troca emprego por apoio político. Por isso mesmo, segundo o IBGE, Goiás tem o maior número de funcionários comissionados do Brasil e os de menor eficiência.

Goiás tem conseguido avançar à custa de investimentos privados. A máquina pública, em que pese a propaganda da modernidade, continua atrasada, lenta e incompetente. O Estado possui uma gama enorme de funcionários de carreira competentes, mas eles têm sido preteridos pela atrasada prática do apadrinhamento.

Além do atraso, o que se vê às vésperas do ocaso deste atual mandato, são sinais de cansaço e uma crise de autoridade contra a qual o governo não consegue reagir. As mudanças de que Goiás precisa exigirão independência, sacrifício, trabalho árduo e motivação, outra variável ausente no governo atual, que se mostra conformado e apático depois de 16 anos. Só a alternância de poder corrige isso.

Não há outro caminho para Goiás que não seja o da mudança. É preciso implantar no Estado um modelo de administração eficiente, pautado pelo planejamento e pela coragem de tomar decisões difíceis, mas essenciais para sustentar Goiás no caminho do crescimento.

Em diferentes períodos da nossa história, os goianos promoveram mudanças positivas. A cada dia fica mais nítida a aproximação desse momento. A sociedade já percebeu essa necessidade. Não tenho dúvidas de que a mudança será boa para Goiás.
 
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