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José Vitti defende autonomia e transparência na Assembleia
Em entrevista concedida ao jornal Diário da Manhã na edição deste domingo, 22, o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado José Vitti (PSDB), defendeu maior autonomia e transparência no Legislativo goiano.
O tucano diz ser a favor da reforma do Regimento Interno com o objetivo de permitir maior agilidade dos trabalhos legislativos, implantação do Conselho de Ética, realização de audiência pública para debate dos projetos polêmicos em tramitação na Alego, transparência de todos os atos da Mesa Diretora, além da redução do recesso parlamentar de 90 para 70 dias.
Em seu segundo mandato, o parlamentar destaca que a nova missão na Casa é um tarefa valorosa e de grande responsabilidade. “Exercer a liderança do Governo é um trabalho dignificante, porque Marconi Perillo é um político modelo e exemplar para todos nós, além de constituir-se um gestor reconhecidamente eficiente”. E pontua: “Marconi não conquistaria quatro mandatos de governador se não fosse criativo, habilidoso, inovador e sensível às questões sociais”, afirma.
Com relação às medidas de austeridade adotadas pelo presidente Helio de Sousa com o objetivo de reduzir as despesas no Parlamento goiano, Vitti diz que são necessárias e aprova às ações. “Como empresário sei que o administrador precisa fazer cortes para equilibrar as finanças. No poder público não é diferente, o gestor precisa enxugar a máquina administrativa para estabelecer o controle de gastos. O presidente Helio de Sousa é um político experiente, foi prefeito de Goianésia e tem uma carreira política sem nódoa, um exemplo para todos nós”, diz.
Autonomia no Legislativo
O líder do Governo defende um Parlamento revigorado, autônomo e afirmativo, segundo ele é isso que a sociedade goiana deseja. “O papel do Legislativo é o de fiscalizar os atos do governo e legislar. Estaremos portanto atuando em defesa dessa linha de atuação do Legislativo, o povo goiano espera isso”, afirma.
Vitti diz que o seu trabalho como líder do Governo será baseado no “diálogo franco” com as bancadas de oposição na Assembleia Legislativa. “As propostas e sugestões dos deputados oposicionistas merecem ser analisadas, respeitadas e consideradas. O Parlamento se faz com o contraditório. Tenho a maior consideração pela oposição, porque se trata de parlamentares eleitos pelo povo. Vamos ouví-los e debater com eles nas comissões técnicas e no plenário pois é a sociedade que sairá ganhando”, conclui.