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Em entrevista ao DM, José Vitti se diz contrário a criação de CPIs
Em entrevista publicada no jornal Diário da Manhã da última segunda-feira, 24, o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado José Vitti (PSDB), falou sobre diversos assuntos relacionados à política em Goiás e sobre as atividades realizadas na Casa de Leis. Entre os temas que foram abordados na publicação estão a privatização da Celg e a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s).
De acordo com o líder, a criação de CPI's não apresenta resultados satisfatórios para a sociedade e serve somente como palco político. Ele se referiu não apenas às CPIs do Poder Legislativo goiano como também às do Congresso Nacional. “O Parlamento não tem estrutura, técnicos e condições jurídicas, para promover uma profunda investigação e apresentar os resultados esperados”, afirmou. Vitti ainda comparou os trabalhos da CPI da Petrobrás, realizado no Congresso, com as da Operação Lava Jato, que segundo ele, vem apresentando resultados mais concretos.
Com relação à privatização da Celg, Vitti argumentou que os serviços da empresa estão abaixo do esperado, prejudicando muito o consumidor. Segundo ele, a melhor solução para o problema é transferir o órgão para a iniciativa privada. “A privatização da Celg é uma necessidade, pois a companhia de energia elétrica está endividada e não presta serviços de qualidade à população de Goiás. Chega de apagões e tarifas altas”, declarou.
O parlamentar falou também sobre o desempenho dos deputados no Legislativo goiano e sobre a gestão do presidente Helio de Sousa (DEM). De acordo com José Vitti, a Assembleia Legislativa tem realizado de forma eficiente o papel de legislar, apresentar projetos e fiscalizar os atos da administração pública. Ele elogiou, também, a forma como o presidente tem dirigido as atividades na Casa. “O presidente Helio de Sousa tem conduzido, de forma elogiável, os trabalhos na Assembleia Legislativa. Já a questão de apurar denúncias sobre o desvio de conduta, improbidade administrativa, há os órgãos apropriados, como o Ministério Público”, salientou.