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Notícias dos Gabinetes
José Vitti diz que privatização da CELG é a melhor saída neste momento

01 de Abril de 2016 às 18:28

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual José Vitti (PSDB), defende a venda da Celg como a opção mais viável para melhorar os serviços prestados pela companhia. A declaração foi reafirmada em entrevista à Rádio 730, na manhã desta sexta-feira (1º), no programa “Primeiro Tempo da Notícia”, apresentado pelo jornalista Rubens Salomão e comentado por Eduardo Horácio e Cleber Ferreira.

Vitti aponta que este foi um projeto difícil, mas que a base aliada mais uma vez colaborou com o governo estadual neste momento. "Eu entendo a manifestação daqueles que lá estão protestando. Vejo que a oposição utiliza deste momento para conseguir uma tribuna para trabalhar. A privatização da empresa já passou pela Assembleia, nós não temos como evitar isso mais. Essa defesa deveria ter sido feita no Congresso Nacional e no Ministério das Minas e Energia," argumenta.

O deputado admite que más gestões, ao longo da história, colocaram a Celg em estado precário, de segunda pior distribuidora de energia do País, mas entende que neste momento a única solução é a privatização da empresa. “A situação da empresa já é deficitária há algum tempo, mas será que todos que passaram por lá foram tão incompetentes assim que não conseguiram fazer com a que a empresa prosperasse em nenhum momento”, questionou. “Quem perde com isso é a população do nosso Estado, que tem um serviço precário e sem investimento. Torço para que a iniciativa privada consiga mudar isso, pois acredito que o empresário tem um olhar diferente para solucionar esses problemas”, justificou em seguida.

Política Nacional

O parlamentar goiano defendia a permanência da presidente Dilma Rousseff no cargo, mas agora ele acredita que é insustentável a manutenção da petista na presidência. “Eu tinha minhas reticências, mas hoje vejo que é a única solução que vamos encontrar. Com a saída do PMDB da base aliada, a governabilidade da presidente é totalmente inviável, por isso hoje defendo que deve ocorrer o impeachment para que o País possa voltar a crescer”, afirma.

José Vitti também defende que o assunto seja resolvido rapidamente para que o País mude o foco da discussão. “O Brasil está absolutamente parado, há quanto tempo não vemos um projeto de importância tramitando no Congresso, só se articula em torno desse assunto”, questionou.

Sobre uma possível sustentação política entre o PMDB e o PSDB a nível nacional, caso haja um governo de Michel Temer, Vitti é otimista. “Hoje isso já ultrapassou questões partidárias. Toda população está sofrendo com uma crise desse tamanho e o momento é de somar forças”. Em Goiás, ele avalia que a aliança seria mais difícil, mas sinaliza que o partido tucano está totalmente aberto.

Quórum

Voltando a falar da Assembleia Legislativa, José Vitti afirmou que tenta manter um diálogo com a base para garantir quórum nas sessões. Em ano de eleições municipais, ele acredita que é mais difícil cobrar a presença de todos os deputados, até porque muitos vão disputar cargos à prefeituras, mas acredita que cada deputado tem sua responsabilidade. “Esse é o único ponto que eu não me sinto muito à vontade na liderança, mas vejo que nas últimas semanas tivemos intensas articulações devido à janela partidária e isso atrapalhou um pouco a presença. Mas espero com otimismo que isso melhore daqui para a frente”, frisou.

Vitti também comentou sobre a relação harmoniosa que tem com a base governista e ainda avaliou as dificuldades que o grupo enfrenta diante de projetos polêmicos. “Ser oposição muita das vezes é mais fácil, subir na tribuna e apontar os problemas, mas quando parte para administrar o Estado e com responsabilidade, isso vai trazer com certeza projetos que vão acarretar desgaste, isso faz parte do jogo político e nós estamos consciente disso. Mas podemos sentar e discutir com o Governo, existe uma sensibilidade em relação à isso”, defende.

 

 

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