O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado José Vitti (PSDB), disse, em longa entrevista publicada no jornal Diário do Estado nesta segunda-feira, 30, que as eleições municipais deste ano, provavelmente, serão as mais difíceis. O parlamentar falou também sobre sua candidatura à presidência da Casa de Leis e os trabalhos na liderança do Governo.

De acordo com o líder tucano, a crise econômica que se instalou no país ano passado deve influenciar o pleito eleitoral deste ano, principalmente nos grandes municípios. “Nós tivemos um ano passado totalmente estagnado e paralisado. Não tínhamos verba para nada. Nós teremos talvez, em 2016, as eleições mais difíceis que iremos enfrentar, não tenho dúvida disso, principalmente nas grandes cidades do nosso Estado”, afirmou.

Sobre os trabalhos à frente da liderança do Governo Marconi, o deputado argumentou que sua atuação é baseada no diálogo, entendimento e sempre pautada na transparência. “Mesmo tendo uma base muito maior, 30 deputados contra 11 da oposição, nós nunca passamos o trator, nunca começamos um projeto sem comunicar qualquer um, mesmo os deputados da oposição”, disse.

O parlamentar destacou ainda os bons resultados obtidos até o momento na função de líder. “Nós, até agora, conseguimos aprovar inúmeros projetos, tivemos uma aprovação recorde de projetos no ano passado, uma sintonia muito grande com as duas principais comissões”, pontuou, evidenciando ainda os ganhos diante do momento de crise.

Vitti falou também sobre as eleições para a presidência da Assembleia e sobre sua candidatura ao posto. Segundo ele, o pleito interno da Casa é uma disputa complexa e difícil, mas disse estar trabalhando para chegar a um entendimento. “Na Assembleia existe tradicionalmente um caminhar, você tem que passar por alguns postos até chegar à presidência. Não é regra, mas é assim que tem sido ao longo dos governos do Marconi, e a liderança é uma delas. É uma eleição difícil, mas vejo que tenho possibilidades de alcançar a cadeira de presidente e vou trabalhar para tentar chegar a um consenso”, declarou.

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