O deputado José Vitti (PRTB) fez uso da tribuna na última quinta-feira, 24, para falar sobre as dificuldades econômicas da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego). A empresa, criada pelo então governador Mauro Borges, na década de 60, está impedida de trabalhar e firmar contratos de compra e venda de medicamentos no mercado em função de dívidas de aproximadamente R$ 70 milhões, sendo R$ 35 milhões em impostos. Outro agravante é o fato de os quase 400 funcionários da empresa estarem sem receber os salários do mês de janeiro às vésperas de vencer o mês de fevereiro. A folha mensal líquida de pagamento da Iquego soma R$ 900 mil.

Na opinião do parlamentar, o governador Marconi Perillo encontrou o Estado em situação calamitosa, mas se empenhou em pagar os salários atrasados, o que não será diferente no caso dos funcionários da Iquego. José Vitti destacou a importância dos serviços prestados pelos trabalhadores e pela própria empresa no mercado com sua eficiência na produção de medicamentos, especialmente os utilizados no tratamento da aids.

Como deputado da base aliada do governo, ressaltou que todas as medidas possíveis e necessárias para solucionar os problemas da Iquego e de seus funcionários serão priorizadas pelo governo Marconi Perillo. “Não é hora de ficar criticando os desmandos do governo anterior, mas, sim, de agir para solucionar os problemas encontrados.”

Como resultado da sessão ordinária desta quinta-feira, que contou com a presença de vários funcionários da Iquego, o governador Marconi Perillo receberá na segunda-feira, 27, uma comissão suprapartidária composta por cinco deputados, dentre eles, José Vitti. A meta é buscar uma saída urgente para os problemas da Iquego, principalmente o pagamento dos salários de janeiro e fevereiro.