O deputado estadual Simeyzon Silveira (PSC), membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, participou nesta quarta-feira, 25, de um debate sobre o segurança e a crise nos presídios do país na Rádio Paz FM, em Goiânia, onde acertou a realização de uma Audiência Pública sobre o assunto já no mês de fevereiro.

Além do parlamentar, participaram Edemundo Dias de Oliveira, delegado aposentado, advogado, presidente da Companhia de Investimentos e Parcerias de Goiás, ex-secretário de Segurança Pública, e um dos maiores especialistas no assunto do estado; e o promotor Marcelo Celestino.

Durante o debate, Simeyzon afirmou que o modelo atual dos presídios no Brasil está extremamente defasado, e que é necessária uma reforma urgente. “O problema no país é que não planejamos da maneira correta, e depois temos que remediar, o que, na maioria das vezes, não dá certo”, afirmou.

Durante o debate, Edemundo Dias apresentou algumas propostas para a crise nos presídios que assolam o país desde o início do ano como: fazer com que os presos provisórios sejam responsabilidade dos estados; que os já condenados sejam responsabilidade da União; e que os egressos e os que possuem penas alternativas sejam cuidados pelos municípios. Outra ideia é que os novos presídios sejam para, no máximo, 300 pessoas.

Assim que a ideia foi apresentada, o deputado Simeyzon se colocou à disposição de realizar uma Audiência Pública sobre o assunto na Alego, onde serão apresentadas com detalhes as propostas de Edemundo Dias para a Segurança Pública.

“O papel do legislativo, além de fiscalizar, é fomentar ações que tragam benefícios para a população. Por isso, apresentaremos um projeto na Alego com as propostas do Edemundo Dias, que nos falará toda a sua proposta em uma Audiência Pública que acontecerá ainda no mês de fevereiro”, disse o parlamentar.

Simeyzon acredita ainda que uma dotação orçamentária para a segurança poderia ajudar a resolver os problemas da área. “A responsabilidade da segurança é dos estados, mas o dinheiro está com a união. É preciso fazer um pacto entre a união, os estados e os municípios para que a segurança pública no país comece a apresentar soluções e melhora”, afirmou o deputado.