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Simeyzon Silveira apresenta, com mais cinco deputados, voto em separado à PEC do Teto de Gastos

25 de Abril de 2017 às 18:43
Crédito: Marcos Kennedy
Simeyzon Silveira apresenta, com mais cinco deputados, voto em separado à PEC do Teto de Gastos
Comissão de Constituição Justiça e Redação

O deputado estadual Simeyzon Silveira, presidente estadual do PSC, apresentou na tarde desta terça-feira, 25, voto em separado à Proposta de Emenda Constitucional do Teto de Gastos.

Também assinaram o documento os deputados Henrique Arantes, Francisco Jr., Lissauer Vieira, Carlos Antonio e Virmondes Crivinel.

No voto em separado foram retiradas as áreas de Saúde, Educação e Segurança Pública da PEC, fundamentais para o Estado, resguardando, assim, os direitos dos servidores públicos de Goiás, segundo a justificativa dos deputados.

Todos os que assinaram são membros titulares ou suplentes da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), e, portanto, o deputado acredita que eles terão condições de abrir um diálogo bastante efetivo para que esse voto em separado seja aprovado na Comissão.

O parlamentar fez questão de ressaltar que os deputados da base têm tido compromisso com o Governo ao longo dos últimos anos, e que a discussão da PEC é essencial para o estado de Goiás.

“Esta é uma discussão salutar, e mostra que o Legislativo tem a condição de dialogar todo o tempo com o Governo, e de forma respeitosa. Nós temos hoje um grupo dentro da base que quer contribuir nessa matéria. Nós entendemos que o Governo estadual precisa realizar ajustes, mas é preciso resguardar as áreas de Saúde, Educação e Segurança Pública, que são fundamentais”, afirmou.

O deputado enfatizou que todos os deputados que assinaram o voto em separado estão convictos da necessidade de resguardar estas áreas. “Nós sabemos que é uma votação melindrosa, tanto para a população, quanto para o Governo, e teremos zelo e cuidado para não provocarmos uma discussão eleitoreira, como muitos têm buscado fazer. Esta não é a nossa intenção”, disse.

Simeyzon afirmou ainda que a população tem que entender o papel importante da base, que é quem tem condições de resolver essa situação - de dialogar com o Governo -, segundo o deputado.

“Nós temos que discutir essa questão com convicção. Como uma ação de consciência. Nós estamos tentando contribuir para chegarmos a um meio termo. Para que o Estado consiga fazer as suas adequações, mas, enfatizo novamente, resguardando estas áreas fundamentais”, enfatizou.

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