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Notícias dos Gabinetes
Atendimentos a crianças e adolescentes que envolvam o uso de drogas ou bebidas deverão ter comunicação

20 de Setembro de 2017 às 16:55

O deputado Diego Sorgatto (PSB) apresentou na sessão de desta quarta-feira, 20, projeto de Lei, que torna obrigatório que hospitais, clínicas e postos de saúde da rede pública e privada do Estado de Goiás comuniquem de forma imediata as ocorrências médicas envolvendo embriaguez e/ou consumo de drogas por crianças e adolescentes.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada pelo IBGE, traz dados alarmantes sobre os hábitos dos adolescentes brasileiros. O trabalho, referente ao ano de 2015, foi realizado com estudantes concluintes do 9º ano em escolas públicas e privadas de todo o país, a maioria entre 13 e 15 anos. Os resultados mostram que o percentual de jovens que já experimentaram bebidas alcoólicas subiu de 50,3%, em 2012, para 55,5% em 2015; já a taxa dos que usaram drogas ilícitas aumentou de 7,3% para 9% no mesmo período.

A forma mais comum de se conseguir bebidas são as festas, apontadas por 43,8% dos adolescentes que já consumiram álcool, mas 17,8% deles revelaram conseguido bebidas com amigos; 14,4% comparam em mercado, loja ou bar; e 9,4% conseguiram a com alguém da própria família.

Entre as drogas ilícitas, 4,2% dos entrevistados revelaram ter feito uso nos 30 dias que antecederam a pesquisa — um indício que eles fazem uso regular das substâncias, num percentual maior entre os meninos (4,7%) que as garotas (3,7%). O estudo questionou o uso específico da maconha, e 4,1% dos estudantes revelaram terem fumado nos últimos 30 antes do preenchimento do questionário.

O grande desafio na atualidade é com relação as drogas, lícitas ou não. A embriaguez e a dependência de drogas ilícitas (como maconha, cocaína, ópio, haxixe, ecstasy e afins) são grandes fatores que contribuem para a desagregação familiar e a formação de enormes conflitos sociais, com prejuízos enormes para toda a comunidade.

“Apresentamos o Projeto de Lei com o intuito de informar as famílias ou responsáveis, bem como as autoridades cabíveis, sobre os casos de alcoolismo e drogas entre crianças e adolescentes, para que no âmbito familiar possa se iniciar a proteção e cuidado do menor”, comentou o deputado.

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