O deputado Doutor Valdir Bastos (PR), na condição de presidente da Comissão de Saúde e representando a Assembléia Legislativa de Goiás, juntamente com o governador Alcides Rodrigues (PP) e os prestadores de serviço do Ipasgo, por meio do Comitê de Integração dos Estabelecimentos da Área de Saúde de Goiás (CIE), assinaram na manhã desta segunda-feira, 29, no Palácio Pedro Ludovico, um termo de acordo que permite a regularização da dívida do instituto junto a hospitais, clínicas, laboratórios, relativa aos meses de maio, junho, julho e agosto.

O parlamentar explicou que total da dívida de R$ 160 milhões, o acordo vai liberar uma carta de crédito bancária de R$ 100 milhões aos prestadores para resgate imediato, ficando o governo responsável pela quitação da mesma em 24 meses. Quanto ao restante da dívida ficou acertado que o pagamento será feito com uma carência de 60 dias após a prestação do serviço, prazo que antes era de 90 dias.

Além do deputado e do governador estiveram presentes na solenidade de assinatura do acordo representantes de diversas entidades da área de saúde, como o Secretário da Saúde, Helio de Souza; o presidente da Iquego, Pedro Canedo e o Procurador Geral do Estado, Norival Santomé e demais autoridades. O acordo, segundo explicou Doutor Valdir vai permitir ao Ipasgo dar uma seqüência aos pagamentos, resolvendo de vez o problema que afetava diretamente os segurados.

“Os usuários a partir de agora terão tranqüilidade quando forem procurar atendimento nos estabelecimentos conveniados, pois com a normalização dos pagamentos não haverá mais interrompido dos atendimentos de qualquer procedimento de abrangência do instituto”, afirmou o parlamentar.  

O governador Alcides Rodrigues lembrou que o Estado tinha um problema histórico com os prestadores de serviço, e que agora, com os pés nos chão está sendo solucionado de forma definitiva para beneficiar acima de tudo o usuário. “O Ipasgo é um dos maiores planos de saúde do País, que presta um serviço de qualidade. São mais de 5 mil prestadores, que atendem quase 700 mil pessoas, o que representa mais de dez por cento da nossa população. É um momento histórico para Goiás, nós tínhamos o dever de resolver esse problema”, afirmou.