A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades cometidas por instituições de ensino superior já tem a sua agenda de oitivas definida. A primeira rodada de depoimentos deste ano será realizada nesta quarta-feira, 15, com início às 9 horas, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa.

O primeiro a depor na oitiva deste dia será o sócio-administrador da Dalmass – Escola de Líderes, Darwin de Sousa Pacheco Júnior. Em seguida, às 10h30, a Comissão ouvirá o sócio-administrador da Faculdade Cambury, Gabriel Almeida Vecci.

No dia 22 de maio, às 9 horas, também no Auditório Solon Amaral, o primeiro a depor será o diretor da Escola Superior de Advocacia (ESA) OAB-GO, Rafael Lara Martins. Posteriormente, às 10h30, é a vez de Lindomar Rezende, do SindGoiânia, prestar esclarecimentos para a CPI.

A última etapa de oitivas será realizada no dia 29 de maio, no mesmo local. Às 9 horas, quem depõe é o diretor do Instituto Superior Cultural Brasileiro (ISCB), Gilmar Matias de Sousa. Logo após, às 10:30, é a vez do diretor da Faculdade do Norte Goiano (FNG), Alex Fernandes Silva Almeida falar aos membros da Comissão.

CPI das Universidades

O presidente da CPI, deputado Coronel Adailton (PP), disse que a perspectiva é de que o relatório final dos trabalhos seja entregue no mês de junho, já que, segundo ele, apenas alguns pontos ressaltados no relatório preliminar (entregue pelo antigo relator, ex-deputado Simeyzon Silveira), precisam ser melhor esclarecidos.

A CPI das Universidades retomou os trabalhos no dia 15 de abril de 2019, data em que foram definidos os novos titulares e suplentes. A Comissão também tem como membros titulares os deputados Charles Bento (PRTB), que ocupa a vice-presidência; Tião Caroço (PSDB), Lucas Calil (PSD) e Henrique César (PSC). Já a suplência é ocupada por Lêda Borges (PSDB), Vinícius Cirqueira (Pros), Delegada Adriana Accorsi (PT) e Amilton Filho (SD). O relator dos trabalhos é o deputado Talles Barreto (PSDB).

Esta CPI foi criada para investigar possíveis irregularidades nas expedições de diplomas de educação superior e no regular funcionamento de instituições de educação superior situadas em Goiânia e em outros municípios do Estado. As denúncias estão sendo apuradas desde o dia 11 de abril de 2018, data em que convocados e convidados iniciaram fase de depoimentos à Alego.