Assembléia e Fapeg buscam convênio em defesa da pesquisa
A pesquisa e o conhecimento científico a serviço do Assembléia Legislativa foram temas da reunião do presidente Jardel Sebba (PSDB) e a diretoria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Goiás (Fapeg), realizada no início desta tarde na sala da Presidência. Durante o encontro foi discutida a celebração de um convênio entre as duas instituições para estímulo à pesquisa, como forma de dar suporte técnico aos parlamentares e às comissões temáticas.
Entusiasta da idéia, Jardel Sebba solicitou de imediato ao coordenador do Centro de Cultura e Intercâmbio da Assembléia, professor Luiz Signates, que elabore uma proposta sobre a viabilidade de assinatura de um convênio com a Fapeg. “Vejo esse convênio com muito interesse porque vamos, inclusive, resgatar um compromisso, trazendo a pesquisa científica para dentro do Legislativo, numa parceria importante”, destacou o deputado.
“Esse projeto é importante, por exemplo, para o fortalecimento das comissões temáticas nas suas discussões”, salientou Jardel, que vê no convênio a mola propulsora para a implantação da Universidade do Parlamento ainda em dezembro deste ano.
Leonardo Guedes, presidente da Fapeg, destacou a importância da parceria como forma de dotar o Legislativo goiano de projetos de pesquisa que possam ajudar a Assembléia a desenvolver programas dentro de critérios científicos. “A Fapeg pode oportunizar essa parceira em duas vertentes, ou seja, na forma de projetos de pesquisa em temas de interesse do Legislativo e no suporte para cursos de extensão, onde pesquisadores ou estudiosos da área possam transmitir o conhecimento para que os funcionários possam melhor apoiar as decisões dos parlamentares”.
Para Luiz Signates, a Assembléia Legislativa de Goiás vive hoje um momento histórico. “É a primeira vez na história do Brasil que uma Assembléia Legislativa se interessa por contribuir e efetuar uma parceria de financiamento de pesquisa científica”, disse ele. “O valor agregado que isso trás para a decisão parlamentar e política é enorme”. O diretor científico da fundação, Clecildo Barreto, também participou do encontro.