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CPI do Leite

01 de Novembro de 2007 às 11:57
Audiência proposta por Tiãozinho Costa esquenta debate sobre a criação da CPI que investiga a qualidade do leite.

A qualidade do leite comercializado em Goiás foi tema da audiência pública na manhã de hoje, proposta pelo presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, Tiãozinho Costa (PTdoB). O deputado disse que a comunidade não pode pagar por delitos cometidos por alguns empresários. A audiência aconteceu na Sala Solon Amaral, na Assembléia Legislativa.

De acordo com ele, as últimas informações sobre a utilização de soda cáustica e água oxigenada no leite, no estado de Minas Gerais, assustaram a população goiana. “Por esse motivo os parlamentares da Assembléia Legislativa querem saber de fato o que está acontecendo e quem são os culpados”, afirma.

O secretário Estadual da Agricultura, Leonardo Veloso, garantiu que o leite vendido em Goiás não apresenta riscos à saúde. Segundo ele, foram feitas 50 mil amostras e apenas 1% apresentou índice de desqualificação. Esse dado é insignificante, diz, uma vez que Goiás é um Estado pioneiro na comercialização do leite e o segundo maior produtor do país. 

O deputado Luis César Bueno (PT) disse que só a instalação de uma CPI pode resolver a questão. Quanto ao deputado Helio de Souza (DEM), que havia assinado o requerimento da CPI, na última sexta-feira, 30, diz que a partir de hoje se posicionará contra essa Comissão de Inquérito.

O diretor do Sindicato dos Médicos Veterinários de Goiás, Hélio Louredo da Silva, afirmou que falta no Estado inspeção e fiscalização nas empresas para garantir a qualidade do leite. Hélio esclareceu que acredita nos dados apresentados pelo Procon e que realmente há marcas de leite do Estado que estão contaminadas.

No término da reunião, o vice-presidente da Comissão de Agricultura, deputado Wagner Guimarães (PMDB), disse que pode mudar de idéia quanto ao apoio à instalação CPI do Leite. “Devemos refletir antes de qualquer decisão que pode afetar muitas pessoas”, afirma. “Não acredito que, neste momento, a CPI resolverá o problema”, assegura.

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